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Waldez pede a Mourão agilidade no auxílio do Governo Federal aos Estados da Amazônia

Videoconferência com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, e os governadores da Amazônia discutiram também o apoio do Conselho Nacional da Amazônia nas ações.

O governador do Amapá, Waldez Góes, participou nesta quinta-feira, 2, de uma videoconferência com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que discutiu novas configurações do Conselho Nacional da Amazônia Legal. Além das ações de prevenção e proteção da Amazônia, o chefe do executivo amapaense também solicitou o apoio do conselho nas ações de enfretamento ao novo coronavírus (COVID-19).

Durante a conversa que reuniu todos os governadores da Amazônia Legal, Waldez Góes, que também é presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento da Amazônia Legal, solicitou que o vice-presidente da República seja a voz dos estados da Amazônia para garantir mais agilidade na entrega de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) com respiradores e equipamentos de proteção individual (EPI) pelo Governo Federal.

“Se os desmatamentos e queimadas já eram agendas negativas que aumentavam a vulnerabilidade da nossa região, o COVID-19 nos bota em uma situação ainda pior, por isso, mais do que nunca, precisamos da liderança do Conselho Nacional da Amazônia para garantir a proteção da população”, destacou.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que a presença do COVID-19 na Amazônia é um grande desafio por causa da imensidão e da dificuldade de acesso que a região apresenta. “Sabemos desse desafio, por isso entre as nossas propostas de planejamento já se contempla as ações de [enfrentamento à] expansão ao coronavírus na Amazônia Legal, com uma subcomissão do Ministério da Saúde”, destacou Mourão.

Preservação Ambiental

Os governadores da Amazônia entraram em acordo com o planejamento apresentado pelo Conselho Nacional da Amazônia Legal para trabalhar na preservação, proteção e desenvolvimento sustentável da região.

Entre as propostas está a ativação do Gabinete de Preservação e Combate ao Desmatamento e às Queimadas, que deverá ser gerido de forma integrada pelos governos federal e estaduais.

Além disso, o conselho sinalizou de forma positiva pela reativação do Fundo Amazônia, que garante o financiamento internacional das ações de enfrentamento ao desmatamento e queimadas.

Conselho da Amazônia

O mecanismo foi criado originalmente em 1995, no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, período em que era subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e tinha, entre os integrantes, os governadores dos nove estados da Amazônia Legal.

O conselho foi reativado pelo presidente Jair Bolsonaro, para integrar ações federais na região amazônica, incluindo articulação com estados, municípios e sociedade civil. Através de um decreto presidencial, o conselho foi transferido do Ministério do Meio Ambiente para a Vice-Presidência da República, sob coordenação de Mourão.

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