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Servidora da Assembleia Legislativa emociona ao falar de adoção

As questões que mais preocupam os pais adotivos são como contar para o filho sua história de vida e se ele vai se revoltar algum dia por ter sido deixado pela família de origem.

Da Redação

O programa Bancada Feminina desta semana, na rádio Assembleia (FM 93.9) com Raquel Coutinho e Jane Barbosa, abordou o tema adoção e ouviu a história emocionante da servidora efetiva da Casa, Ieda Maria Santana Gurjão, amapaense, 52 anos, mãe de cinco crianças, sendo duas adotivas.

As questões que mais preocupam os pais adotivos são como contar para o filho sua história de vida e se ele vai se revoltar algum dia por ter sido deixado pela família de origem. Emocionada Ieda Gurjão, mãe e vó de uma criança de 10 anos, e outra de apenas seis meses de vida, disse não esconder a verdade sobre os pais biológicos dos filhos. “A minha vontade agora é adotar uma menina”, frisou Ieda Gurjão, que é mãe solteira.

Segundo a Conselheira Tutelar Welma, muitas vezes a criança depara-se com outra questão: o nome da mãe biológica está na certidão de nascimento, mas não o do pai. “Adotar é colocar no registro de nascimento o nome dos pais adotivos”, destacou a conselheira.

Estima-se que 3,5 milhões de brasileiros façam parte deste quadro, tão significativo que levou o Conselho Nacional de Justiça a criar em agosto de 2010 o programa Pai Presente, para estimular o reconhecimento à paternidade, garantido pela Constituição Federal de 1988.

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