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Virulência do Covid-19 preocupa, mas pode não se adaptar ao calor, diz presidente do CRM

Médico Eduardo Monteiro diz que o coronavírus é conhecido desde a década de 1960, mas a nova versão chama a atenção pela virulência como se espalha.

Cleber Barbosa, da Redação

O presidente do Conselho Regional de Medicina do Amapá (CRM-AP), o médico Eduardo Monteiro, disse que coronavírus já é conhecido desde a década de 60 no mundo, mas o que difere neste descoberto agora é sua virulência, que vem preocupando a comunidade científica e médica. Mas uma característica apresentada nestes primeiros meses aponta que ele “não se dê bem” diante do calor.

Falando ao programa Café com Notícia, da rádio Diário FM (90,9), o dirigente da entidade de classe dos médicos diz que os primeiros dados dão conta que a cada 7,2 dias, o coronavírus se multiplica por 10. “Os pesquisadores esperam que com essas estatísticas até abril serão 40 mil casos novos casos notificados, com alguns casos até passando desapercebidos, porém o problema maior é o grupo etário de maior incidência, que são os idosos”, disse ele.

A taxa de letalidade entre os idosos chega acima de 15%, segundo o CRM, enquanto que nos jovens está na faixa de 0,2%. A grande complicação do coronavírus, segundo Monteiro, é levar a uma insuficiência respiratória. “Daí a projeção de que o país vá necessitar de 10 mil a 11 mil leitos de UTI, o que não existe e é uma situação extremamente preocupante”, diz o médico.

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