Tribunal do Júri da Comarca de Macapá realiza último julgamento popular de 2021 nesta segunda-feira (29)

Neste último mês de novembro, a unidade intensificou os julgamentos de crimes dolosos contra a vida.

Da Redação

A Vara do Tribunal do Júri de Macapá, que tem como titular a juíza Lívia Freitas, julgou, nesta segunda-feira (29), o último processo do ano de 2021. Momento em que houve agradecimento aos jurados que integram o Conselho de Sentença e que desde a retomada dos júris presenciais têm atuado nas Sessões. Neste último mês de novembro, a unidade intensificou os julgamentos de crimes dolosos contra a vida. Foram 15 processos pautados e 11 julgados, o que contemplou todos os dias úteis.

Segundo a magistrada, mesmo com o desafio de seguir os protocolos sanitários de prevenção à Covid-19 durante as Sessões e do cansaço pelas pautas intensas, o mês de novembro foi proveitoso e cumpriu o esperado.

“É um cansaço que ao final de tudo nós temos a satisfação de saber que cumprimos a prestação jurisdicional”, destacou a magistrada, enfatizando que esse intensivo era necessário neste momento porque “o Júri ficou um ano e meio sem poder realizar julgamentos devido à pandemia da Covid-19”, pontuou a juíza Lívia Freitas.

Para continuar dando vazão aos processos que ficaram paralisados, a Vara do Tribunal do Júri de Macapá já se organizou para que em 2022 outros intensivos sejam realizados.

egundo a titular Lívia Freitas, no primeiro semestre do ano os meses de março e maio são os contemplados. “No segundo semestre nós teremos três meses dedicados ao Júri: agosto, setembro e novembro. Estamos dispostos a trabalhar incansavelmente para a realização desses júris”, concluiu a magistrada.

Sobre o caso julgado

Consta nos autos que no dia 17 de maio de 2015, por volta de 23h00min, em via pública, na Av. Francisco Torquato de Araujo, bairro Congós, o denunciado agiu com manifesto intento homicida, mediante uso de arma de fogo e efetuou um disparo contra a vítima João Maria da Silva Agenor, causando-lhe a morte por hemorragia traumática.

A vítima tentou proteger a irmã, que estava na casa de sua mãe quando viu o denunciado apontar a arma sua direção, João Maria da Silva Agenor então empurrou o acusado, que atirou com uma espingarda atingindo a veia femoral na sua coxa direita.

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