‘Traz humanidade e pertencimento para todo o Bailique’, diz moradora do local sobre ação emergencial

Agricultora Angela Marques, de 59 anos, é uma das pessoas que enfrenta problemas ocasionados pela estiagem e salinização dos rios.

Da Redação

Com o objetivo de garantir assistência para as famílias que sofrem com a forte estiagem no distrito do Bailique, em Macapá, o Governo do Estado segue com atendimentos médicos e distribuição de medicamentos para a população. Nesta segunda-feira, 4, a força-tarefa se concentra na última etapa da ação rápida, com a entrega de água potável para os moradores.

Entre os beneficiados, está agricultora Angela Marques, de 59 anos, que é moradora do Igarapé Carneiro, uma das 34 comunidades assistidas. Ela afirma a importância do serviço para garantir que pessoas de todas as faixas etárias possam usufruir do atendimento de bem-estar.

“Estávamos esperando ansiosos por ajuda, pois as crianças estavam adoecendo por tomar banho com água salgada, além da preocupação com os idosos. Agradeço de coração todos que tornaram essa ação possível, é algo que traz humanidade e pertencimento para todo o Bailique”, frisa Angela.

Governo do Amapá iniciou a distribuição de água pela região Norte do Bailique, em Macapá
Governo do Amapá iniciou a distribuição de água pela região Norte do Bailique, em MacapáFoto: Márcia do Carmo /GEA

Outra pessoa assistida, é dona de casa Andreliana Façanha, de 44 anos. Moradora da comunidade de Andiroba, ela conta o alívio que pelos serviços em saúde.

“Fico muito feliz por ser atendida e sair medicada pelo doutor. O que mais nos preocupa aqui, além da falta de água para consumo, são doenças que podem afligir, principalmente, as crianças. Com a chegada dessa força-tarefa, nos sentimos acolhidos e respeitados”, ressalta Andreliana.

Moradores do local receberam diversos atendimentos em saúde
Moradores do local receberam diversos atendimentos em saúdeFoto: Márcia do Carmo /GEA

 

Ação emergencial

Estão sendo beneficiadas comunidades previamente mapeadas, que sofrem com a falta de água e prejuízos nas atividades econômicas, como a agricultura e a pesca, principais fontes de renda dos moradores.

A força-tarefa conta com uma equipe de governo integrada pela Defesa Civil/Corpo de Bombeiros Militar, Companhia de Água e Esgoto (Caesa), Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Instituto de Desenvolvimento Rural (Rurap), e pelas secretarias de Estado da Assistência Social, da Saúde, da Pesca e Aquicultura, de Mobilização e Participação Popular e de Comunicação.

Foto: Márcia do Carmo /GEA
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