Servidores prometem “vigília” para acompanhar julgamento do Plano Collor

Cleber Barbosa, da Redação

Servidores públicos do Amapá, ligados ao SINSEPEAP prometem fazer vigília para acompanhar o julgamento de processo judicial que versa sobre a retirada do chamado “Plano Collor” dos contracheques dos profissionais dos mais diversos setores da administração pública. O anúncio foi festo nesta quarta-feira (22) pela professora Edna Palmerim, representando o Sinsepeap (Sindicato dos Servidores Públicos do Amapá), durante entrevista ao programa Café com Notícia, na rádio Diário FM.

A educadora explicou que o Plano Collor tramita há quase dez anos no STF, restando apenas a definição de um voto entre os ministros da Corte Suprema do país. “É bom que se diga que o processo diz respeito a um caso relacionado ao estado do Ceará, mas que terá efeitos também para os trabalhadores daqui do Amapá, mesmo porque o nosso caso é diferente, pois já teve decisão transitado em julgado pela retirada, mas temos esperanças que a situação possa se reverter”, pondera a sindicalista.

O movimento age em várias frentes, uma delas a tentativa de sensibilizar a classe política local, como também o meio empresarial. “Até porque aqui no Amapá e economia como um todo depende dessa renda gerada pela classe do funcionalismo público, um contingente superior a três mil pais e mães de família, portanto é um dinheiro volumoso que deixa de circular no comércio do estado”, comentou a professora.

Dossiê

A coordenação do movimento já entregou ao presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM/AP) um dossiê com todas as informações, dados, documentos e decisões anteriores sobre a retirada dos 84,32% dos vencimentos dos trabalhadores do Amapá. “Mas toda a bancada federal do Amapá tem conhecimento a respeito, então estamos nos mobilizando para alcançar outros políticos do estado, desde vereadores a deputados estaduais, como a classe empresarial num movimento para que essa mensagem chegue aos ministros do Supremo”, completou Edna Palmerim.

Os servidores também pretendem montar uma grande estrutura para acompanhar o julgamento da ação no STF, com direito a telão na Praça da Bandeira, barracas de apoio e até vigília em igrejas católicas e evangélicas. “Os professores vão estar todos lá, como outros servidores públicos, mas convidados a comunidade em geral a estar conosco neste movimento que é em defesa de milhares de famílias amapaenses que foram impactadas pela retirada dessa renda dos trabalhadores públicos”, concluiu.

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