Senador Lucas Barreto propõe amplo debate sobre exploração mineral na Amazônia
Parlamentar amapaense é um defensor da liberação da RENCA, a Reserva Nacional de Cobre e Associados para a exploração racional de suas riquezas.
Cleber Barbosa, da Redação
O senador Lucas Barreto (PSD/AP) defendeu no plenário do Senado Federal que o Brasil inicie um debate qualificado sobre a exploração das riquezas minerais existentes no subsolo da Amazônia. O parlamentar é um conhecido defensor do debate sobre a abertura de um amplo debate sobre o modelo sustentável e racional para exploração do subsolo da Amazônia pelas atividades de mineração.
Em sua manifestação no Congresso Nacional, ele citou especificamente as reservas de potássio que poderiam ser usadas na produção de fertilizantes, presentes nas bacias sedimentares do Amazonas, Solimões e de Sergipe e também na própria Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), localizada no Pará e no Amapá.
Na opinião de Lucas Barreto, não é justo que, por entraves ambientais, o Brasil, uma potência agrícola, continue dependente da importação desse tipo de produto. O senador disse que as consequências econômicas da guerra entre a Rússia e a Ucrânia apenas evidenciaram a posição frágil do agronegócio brasileiro em relação a essa questão.
“Só para ilustrar, no ano passado, os preços dos fertilizantes já haviam mais do que dobrado. A tonelada do cloreto de potássio saltou de US$ 279, em maio, para US$ 680, em dezembro. Com o conflito causado pela Rússia, os embargos e dificuldades logísticas, o preço da tonelada de cloreto de potássio já passa de US$ 700. A realidade que se apresenta para o momento é de aumento de preços e possivelmente de grandes dificuldades para os produtores brasileiros após a safrinha”, alertou o parlamentar amapaense.
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