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Secretária diz que assistência social chega a pessoas que não eram vulneráveis

Mônica Dias vai ao rádio e detalha um recorte dramático de pessoas que mesmo na informalidade antes da pandemia, não eram considerados na pobreza e agora sim.

Cleber Barbosa, da Redação

A secretária municipal de Assistência Social de Macapá, Mônica Dias, anunciou a liberação de 2,1 mil “vale gás” para pessoas em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia. Em entrevista à rádio Diário FM (90,9) ela disse que entre os critérios para a concessão do benefício, além da própria fragilidade econômica, claro, não estar inscrita em nenhum outro programa de apoio social, seja do estado ou federal.

Ela disse que o objetivo maior é mesmo amenizar os efeitos que a pandemia vem provocando na vida das pessoas, especialmente pela perda da capacidade econômica. “Esse é o nosso público-alvo, chegar em quem infelizmente ainda não foi alcançado por essas agências”, disse.

A representante da prefeitura disse que o município, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, já vinha realizando diversos atendimentos sociais, como a distribuição de cestas básicas, kit bebê, bem como outras iniciativas. “Agora nós incluímos mais a recarga de gás, bastando para isso que a pessoa ligue para o número 0800-031- 9606, que lá em um dos atendimentos tem o de benefícios eventuais e então a pessoa faz a solicitação e o nosso atendente já tem um banco de cadastros de quem já recebeu benefícios tanto do governo federal quanto do governo do estado”, detalhou.

Mônica Dias explicou ainda que nesse atendimento é feito um prévio levantamento a partir dos dados pessoais e documentais e então a partir do cruzamento dessas informações for constatado que essa pessoa de fato não recebeu, nem sua família, recebeu outro benefício social os técnicos entram em contato telefônico e confirma o dia em que a carga de gás será entregue. “A entrega é feita in loco pois nesse contato o nosso técnico ainda faz um levantamento da necessidade desse benefício, pois caso constate que não há essa necessidade o benefício é cancelado”, pondera.

Por fim, a secretária de assistência social admite que há de fato uma grande parcela da comunidade em situação de vulnerabilidade e carência, constando-se ainda que para uma grande maioria os recursos emergenciais não chegaram, por uma série de dificuldades. “E existem muitas famílias em vulnerabilidade, algumas eram trabalhadores informais que tiveram a sua atividade econômica prejudicada. A gente está atendendo famílias que não estavam dentro de um quadro de vulnerabilidade ou extrema pobreza e agora estão”, concluiu.

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