MP-AP participa de reunião sobre melhorias no transporte para o Macapaba
A população do Macapaba reivindica mais linhas de ônibus que possam levar os moradores a outras áreas da cidade.
Da Redação
Na última quarta-feira (7), a pedido de lideranças do Conjunto Habitacional Macapaba, o Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Urbanismo, Habitação, Saneamento, Mobilidade Urbana, Eventos Esportivos e Culturais de Macapá e do programa MP Comunitário, participou de reunião com a Prefeitura Municipal de Macapá (PMM) e a Companhia de Transportes e Trânsito de Macapá (CTMAC). Os moradores se reuniram para reivindicar melhorias e ampliação no serviço de transporte coletivo para o habitacional.
A população do Macapaba reivindica mais linhas de ônibus que possam levar os moradores a outras áreas da cidade, porque atualmente uma única empresa faz o transporte público apenas para o centro da capital. Eles pedem ainda, melhorias na frota e melhor organização de horários e segurança no serviço que é uma concessão pública.
A Secretaria Municipal de Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação de Macapá, afirmou que tem conhecimento do problema e que juntamente com Subprefeitura da Zona Norte irá se reunir com a CTMAC e Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Amapá (SETAP-AP), para buscarem uma solução o mais breve possível.
O assessor técnico José Villas Boas acompanhou a reunião como observador e colaborador nas sugestões. “O papel do Ministério Público também é o de participar como um agente intermediador entre a comunidade e o setor público, além também de fiscalizar a execução do serviço”, manifestou Villas Boas.
Para o promotor do Urbanismo, André Araújo, “a deficiência histórica da mobilidade urbana de Macapá é resultado de anos de falta de políticas públicas visando aumentar as alternativas de transporte para a população, como ampliação de ciclovias, construção de vias alternativas de ligação entre as diferentes áreas da cidade, falta de licitação de novas linhas de ônibus e outras soluções que poderiam melhor atender a população, especialmente as mais afastadas do centro”.
“O pleito da comunidade é justo e será feita a cobrança aos órgãos da administração municipal”, finalizou o promotor de Justiça.
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