Movimento LGBT quer representantes não só votando, mas sendo votados em 2020
Lideranças do movimento promovem uma conferência nacional nos dias 18 e 19 de setembro debatendo saúde, violência a política partidária.
Cleber Barbosa, da Redação
Dandara Souza, liderança do movimento LGBT no Amapá, foi ao rádio no fim de semana falar sobre um encontro nacional que o Amapá deverá participar, virtualmente, claro. A proposta do encontro é debater as questões da atualidade para o segmento, seja relacionado ao velho problema da violência, como também o engajamento de todos no processo eleitoral deste ano, para que se busque também candidaturas identificadas com a causa.
Falando ao programa Café com Notícia, ela explicou que é mais do que legítimo que se busque esses espaços, até pelo modelo de democracia representativa que o Brasil possui. “Na aura LGTB a gente tem a percepção que a nossa luta é uma luta política, a nossa existência é política, então se a gente não adentrar os espaços que são abertos para a gente não avançamos”, disse ela, que se diz conselheira municipal dos direitos da população LGBT.
Não só identificar lideranças sensíveis e que entendam da problemática e as dificuldades enfrentadas por essa parcela da população, a ideia é fomentar que pessoas com essa orientação sexual também possam participar, não só votando, mas sendo votados.
As Lives e videoconferências serão transmitidas nos dias 18 e 19 de setembro de setembros, no Facebook UNA LGBT-AP, abordando temas diversos e transversais, como a juventude, a própria história do movimento LGBT e o papel de grandes figuras que abriram o caminho para que se chegasse até o estágio atual.
“A gente quer que as pessoas também criem pensamento crítico, que elas também possam crescer nesse sentido, não só aquelas pessoas que são filiados ao nosso movimento, mas também aquelas que são próximas, que possam nesse momento de eleição escolher representantes que estejam alinhados com o pensamento que essa pessoa tem e alinhado com a nossa causa”, completou.
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