Governo do Amapá vai celebrar a cultura e a história afro-amapaense na 52ª Expofeira

Haverá apresentações de batuque, marabaixo, hip hop, capoeira, além de exposição artística e moda afro.

Da Redação

O Governo do Estado preparou uma programação que vai celebrar a cultura e a história afro-amapaense na 52ª Expofeira, no Parque de Exposições da Fazendinha. Haverá apresentações de batuque, hip hop, capoeira, sairé e religiões de matriz africana, além de performances de poesia.

A celebração também vai contar com exposições artísticas que retratam as comunidades negras do Amapá e o projeto Afro Mulher, voltado para moda e empreendedorismo afro-amapaense.

A Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) coordenam a programação, que acontecerá no palco Expressões Afro-Amapaenses, a partir de sexta-feira, 29.

“A volta da Expofeira coincidiu com a comemoração dos oitenta anos da criação do ex-Território Federal do Amapá. Para marcar esse momento especial, o Governo do Estado traz a riqueza histórica e a cultura de nossos povos e comunidades tradicionais”, informa a diretora-presidente da Fundação Marabaixo, Josilana Santos.

Projeto Afro Mulher

Um dos destaques será o projeto Afro Mulher, com cursos gratuitos voltados para a estética e a moda afro. A aula inaugural acontece em 7 de outubro para cerca de 120 moradoras do Conjunto Macapaba, que serão atendidas com cursos como corte e costura e trancista.

A iniciativa ainda levará maquiadoras e trancistas para um camarim que será montado ao lado do palco e prevê um desfile de moda afro. O projeto é desenvolvido em parceria com a Zwanga Fashion, uma grife de moda afro-amapaense que tem como proposta valorizar a ancestralidade de seus produtos.

Exposição Sankofa

A 52ª Expofeira também vai contar com a exposição visual Sakofa, coordenada pela Fundação Marabaixo, no Pavilhão Amapá 80 anos.

O público poderá conhecer imagens registradas ao longo dessas oito décadas em comunidades afro-amapaenses, como Curiaú, Mazagão Velho, Igarapé do Lago, Cunani, Tapereira, Vila Velha do Cassiporé.

Também será reverenciada a memória de pioneiros que deixaram seus legados para essas comunidades. O nome Sankofa foi escolhido em alusão ao pássaro mítico, símbolo de resistência, cuja origem africana foi trazida para o Brasil na época colonial, quando negros eram escravizados.

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