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Governo do Amapá apresenta planejamento para reforma de escolas no distrito do Bailique, em Macapá

Em audiência pública realizada junto com órgãos fiscalizadores, Seed apresentou plano de reestruturação de sete unidades de ensino.

Da Redação

O Governo do Amapá retornou ao distrito do Bailique, em Macapá, para apresentar as propostas de ação para ampliação e reestruturação da rede de ensino para as comunidades do arquipélago. Uma audiência pública foi realizada com a comunidade em Vila Progresso, junto com o Ministério Público Federal e Estadual. A reunião aconteceu na segunda-feira, 26.

A equipe da Secretaria de Estado da Educação (Seed) apresentou como proposta a reconstrução da Escola Estadual Bosque, que atende estudantes da região. O plano de ação, ainda prevê a construção de passarelas no entorno das unidades de ensino e o reajuste no valor da merenda escolar, reforçando a política de segurança alimentar na escola.

Cerca de sete escolas passarão por trabalhos de reforma, que contemplam ampliação dos espaços físicos, com serviços de troca de forro, fiação elétrica e reforma de banheiros. A medida não afetará o ano letivo nas unidades.

O primeiro encontro com a comunidade ocorreu em 2023 e serviu para ouvir as principais demandas da população. Agora, as equipes do Governo do Estado retornam com o planejamento a ser executado em 2024.

“Alimentação, transporte escolar, tudo isso nós já conseguimos sanar. Outras demandas serão realizadas gradativamente no segundo semestre. Procuramos reforçar o planejamento ainda em 2023 com segurança orçamentária para executar os trabalhos este ano, por isso retornamos agora com um plano de execução para a comunidade”, reforça a secretária adjunta de Gestão da Seed, Francisca Oliveira.

Cooperação entre órgãos

O planejamento conta com licitações para a contratação de empresas para as obras e reformas. Segundo a Seed, a Escola Estadual Bosque, localizada no Arquipélago, já passou pelo processo licitatório e deve entrar em obras ainda este ano. A unidade teve a estrutura física comprometida após ser afetada pelo fenômeno natural Terras Caídas, que atinge a região.

Todo o processo é acompanhado pelo Ministério Público Federal e Estadual, que terá equipe própria acompanhando as próximas etapas das ampliações.

“De todas as ações sugeridas não houve necessidade de se ajuizar nenhuma, porque a grande maioria foi efetivamente atendida pelo Estado resultando numa melhora na vida do aluno”, ressaltou a procuradora Sara Cavalcante, que acompanhou a audiência.

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