Governador Waldez determina a reforma de três hospitais públicos do Amapá
Hospitais de Santana, da Criança e do Adolescente e o Complexo Regulador do Estado serão reformados e ampliados para melhorar a assistência em saúde.
O governador do Amapá, Waldez Góes, assinou nesta quinta-feira, 31, as ordens de serviço para obras nos hospitais Estadual de Santana (HES), Criança e do Adolescente (HCA) e, também, do Complexo Regulador do Estado. Para o início dos trabalhos, foram disponibilizados R$ 47 milhões do tesouro estadual.
No HES a obra será de reforma e adaptação do pronto-socorro, ampliação da maternidade e unidade de terapia intensiva (UTI) neonatal, além do laboratório de análises clínicas, farmácia, bloco de tomografia e novo ambulatório. O investimento será de R$ 25 milhões.
Após sofrer um princípio de incêndio em agosto, a unidade hospitalar de Santana passou por intervenções emergenciais na rede elétrica, instalações hidrossanitárias, gases medicinais, além de mudanças no telhado, piso, revestimento e pintura.
Já o HCA será reformado e ampliado. Este hospital receberá R$ 21 milhões para as obras.
Responsável pela políticas públicas em saúde, o Complexo Regulador terá R$ 1 milhão para melhorar o acesso da população em serviços como urgência e emergência, internações, serviços ambulatoriais, exames, entre outros.
Para o governador Waldez Góes, os trabalhos que vão iniciar em janeiro de 2021, representam um avanço na assistência em saúde do Estado. Ele destaca que as obras serão efetivadas pela Secretaria de Infraestrutura (Seinf) junto a Secretaria de Saúde (Sesa). “Então, estou dando as três ordens de serviço. Essas infraestruturas de Saúde vão contribuir muito. Os gestores responsáveis já saem prontos para fazer a mobilização e, em janeiro, começar as frentes de trabalho”, enfatizou.
Investimentos
O governo do estado sustenta que o Amapá é o estado que mais investiu em saúde pública ao longo de 2020, em especial durante o período da pandemia. É o que aponta o Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) que levou em consideração os recursos de receitas estaduais provenientes de impostos.
De janeiro a outubro, ou seja até o 5º bimestre, o documento destaca que o Estado utilizou 23,8% da receita para estruturação de unidades hospitalares, contratações e pagamento de salários e auxílios para profissionais, além de compra de medicação, insumos e equipamentos.