Governador Waldez apresenta a Nova Economia do Amapá: um salto para o desenvolvimento
Durante a apresentação do plano, o governador destacou que esse é o resultado de um trabalho intenso dos últimos seis anos para construir um programa de estado consolidado.
Da Redação
Na tarde desta segunda-feira, 14, o governador Waldez Góes apresentou a Nova Economia do Amapá, um Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia Circular para o período 2022-2030.
É um conjunto de políticas públicas para um novo e mais eficiente modelo de desenvolvimento econômico para o Estado, com a previsão de geração de mais emprego e renda, respeitando o meio ambiente e oportunizando a qualidade de vida aos amapaenses.
No plano constam ações para a mudança da base da economia amapaense de um modelo linear para circular, focado na captação de recursos e na economia verde.
Durante a apresentação do plano, o governador destacou que esse é o resultado de um trabalho intenso dos últimos seis anos para construir um programa de estado consolidado e que prepara o Amapá para um salto econômico nos próximos 8 anos.
“Trabalhamos intensamente nos últimos seis anos e construímos, mesmo diante de desafios que enfrentamos como a pandemia e as trocas do governo brasileiro, um ambiente com todas as condições para o crescimento econômico. Aumentamos a captação de recursos e construímos uma agenda fiscal que para os próximos anos entrarão recursos e financiamentos para investimentos em todos os municípios amapaenses, como por exemplo quase R$ 1 bi que já repassamos para as prefeituras”, disse o governador.
Ele reforçou que a geração e emprego é prioridade e todos os projetos que constam no plano da nova economia do Amapá garantem oportunidades, como o Amapá Solar que vai financiar muitos projetos de energia fotovoltaica, visando o crescimento do setor e sua consequente geração de postos de trabalho e melhoramento da eficiência energética – além de investir na qualificação de jovens.
“É um plano que foca no desenvolvimento em conjunto com a livre iniciativa para promover a sustentabilidade econômica, ambiental e social do nosso Estado, 2022 será um ano ainda melhor. Os próximos 10 anos do Amapá estão consolidados nesse programa, os outros governos poderão melhorar, mas não poderão abrir mão de nenhum desses projetos, pois são projetos bem estruturados com capacidade de mobilizar nossas vocações e de responder com geração de emprego e renda a sociedade amapaense”, afirmou Góes.
Eixos
Os projetos da Nova Economia do Amapá focam em mercados estratégicos como a Indústria Verde, Produção de Alimentos, Concessão Florestal Sustentável, Energia Renovável, Turismo, Infraestrutura de Integração.
O presidente da Agência Amapá, Antônio Teles Júnior, explica que com a recuperação econômica, o Amapá continuará crescendo. Ele apresentou números que comprovam que o governo estadual apostou nas medidas fiscais certas para proteger a economia durante a pandemia.
Somente em 2021, segundo os dados, foram mais de 5 mil novos empregos formais no estado e 8 mil novas empresas abertas, além da ampliação em 37% do volume de cargas transportadas.
Os avanços, foram possíveis, também, por conta de um conjunto de ações adotados desde 2015, quando o estado encontrava-se em uma situação econômica desfavorável, com instabilidade econômica. Com a pandemia o cenário se agravou, porém as medidas de proteção à vida e à economia, como o Programa Amapá Mais forte, foram fundamentais para o êxito no processo de recuperação do crescimento econômico.
“Tudo isso é fruto de um processo de recuperação da economia que já vem acontecendo. Com essa nova economia, vamos continuar avançando nas políticas públicas e econômicas no Amapá”, afirmou Teles.
Segundo ele, todos esses projetos trazem melhorias que preparam o Amapá para o futuro, com a ampliação da participação do setor privado no PIB, com indução do mercado interno ampliação da pavimentação das rodovias estaduais, melhorando a mobilidade urbana, universalização de água e esgoto melhorando a qualidade da distribuição de energia exploração sustentável das florestas e mais capacidade de investimento nas prefeituras com injeção direta e a curto prazo de quase de R$ 1 bilhão na economia, beneficiando o mercado local.
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