General diz que com o petróleo, valor estratégico do Amapá será potencializado

O atual comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, Roberval de Almeida, concede entrevista no Dia do Exército e projeta valor bélico da Brigada da Foz.

O novo comandante da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, o general-de-brigada Roberval de Almeida, concedeu entrevista ao programa CONEXÃO, da rádio Diário FM (90,9) neste sábado (19) – Dia do Exército –, ocasião em que comentou sobre como a possibilidade do Amapá ter petróleo impactaria e tornaria mais sensível do ponto de vista bélico a região comandada por ele e seus três batalhões operacionais.

O general esteve em Brasília na última quinta-feira, dia 17, quando em todo o país aconteceram nos quartéis as comemorações antecipadas pelo Dia do Exército [comemorado em 19 de abril], ocasião em que o Estandarte da 22ª Brigada foi condecorado pelo Comando do Exército.

Para Roberval de Almeida, a possibilidade do petróleo aumenta a responsabilidade estratégica da Brigada, chamada tecnicamente de Grande Unidade – como é considerado o comando de uma junção de três ou mais batalhões. “Se nós tínhamos a riqueza mineral justificando a importância da fronteira e da Foz do Amazonas, agora com a possibilidade de prospecção de petróleo na Margem Equatorial isso dobra as nossas atividades de proteção, defesa e soberania”, disse o militar.

O general comandante da Brigada da Foz, afirmou ainda esperar que isso realmente aconteça e o Amapá que já é um estado pujante possa tenha um avanço muito maior em termos de crescimento e desenvolvimento econômico.

Ele destacou que o Exército tem no Amapá a capilaridade muito grande e a expertise de já atuar há décadas em Clevelândia do Norte, no município de Oiapoque, região que está no centro dos debates sobre o setor energético nacional e até internacional, no aguardo por uma definição “Conseguimos acompanhar o que está acontecendo no Oiapoque, trabalhando junto com outras instituições que também estão na área esperando esse início das atividades”, acrescentou Roberval de Almeida.

Na estrada

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O comandante da Brigada também comentou a respeito da presença do 8º Batalhão de Engenharia de Construção (8º BEC) no trecho Sul da BR-156. Os militares assumiram um dos quatro lotes da estrada, agora em duas frentes, o Destacamento Matapi e o Destacamento Vila Nova. “Eles tiveram que abrir um segundo destacamento em virtude da grandiosidade da obra que está sendo feita, da qual nós estamos apoiando, do ponto de vista da segurança do trecho, através das tropas do 34 BIS [Batalhão de Infantaria de Selva], então a nossa engenharia, seja a de combate, seja a de construção, está sempre sendo empregada, seja na melhoria das condições de nossas estradas, seja na manutenção das pontes, enfim, mas ficamos na expectativa, afinal é um legado muito grande onde quer que a engenharia passe, de pegar outros trechos dessa obra tão importante para o Amapá”, concluiu.

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