Favacho projeta incremento das trocas comerciais do Amapá com a China
Parlamentar visitou o porto de Gaolan, no Sul da China, e a rota vai facilitar o intercâmbio de produtos entre a América Latina e a China.
Cleber Barbosa, da Redação
O deputado estadual Júnior Favacho (MDB/AP) disse neste sábado (19) que um novo capítulo na história do Amapá começa a ser escrito, com a abertura de uma nova rota comercial do Brasil com a China – algo que só ocorreu na década de 1950 com a chegada do Projeto ICOMI ao Amapá.
No último dia, 14 de abril, foi lançada oficialmente uma rota marítima direta entre o Brasil e a China, conectando efetivamente o porto de Gaolan, em Zhuhai, sul da China, aos portos brasileiros de Santana, Amapá e Salvador, Bahia. “Um navio já está a caminho do Brasil. Essa movimentação faz parte de uma nova rota comercial, com potencial para impulsionar o desenvolvimento econômico do nosso estado e de toda a região amazônica”, disse o parlamentar.
Favacho esteve na China no final do ano passado, conheceu de perto o porto de Gaolan e pôde constatar sua infraestrutura portuária altamente moderna, com um berço de atracação de três quilômetros de extensão. Na ocasião, ele conheceu também a Sinolac, que atua como uma plataforma integrada de serviços logísticos e comerciais. “Facilitando o intercâmbio de produtos entre a América Latina e a China, com ênfase na importação de alimentos e commodities brasileiras”, acrescentou.
Logística
Esse primeiro navio, disse, representa o início de um novo caminho para o comércio global, em um corredor logístico promissor com potencial para gerar empregos, renda e novas oportunidades para o povo amapaense. “A expectativa é que além da importação de biofetilizantes e outros produtos chineses, o Amapá também passe a exportar, em breve, alimentos como carnes, frutas, pescados, grãos e outros produtos regionais, com redução no tempo de transporte, nos custos logísticos e com aumento na competitividade dos nossos produtos”, anunciou.
Por fim, o parlamentar amapaense disse que essa nova rota marítima é estratégica porque aproxima o Amapá dos grandes centros comerciais do mundo, desperta o interesse de investidores, atrai tecnologia e inovação, fortalece a agricultura familiar e de média e larga escala. “Dando diretamente o setor produtivo do nosso estado e região. Além disso, cria um ambiente favorável e atraente para a implantação de indústrias, bens e serviços. É o progresso chegando. Afinal, estamos às margens do maior rio do mundo e é hora de usar esse imenso potencial para gerar prosperidade, dignidade e oportunidades para o nosso povo”, comemora.
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