‘Estudo há anos para passar em um concurso público’, diz nomeado na Fundação Socioeducativa do Amapá

Da Redação

O Governo do Amapá nomeou nesta terça-feira, 18, novos servidores da Fundação Socioeducativa do Estado do Amapá (FSA), antiga Fcria. Os 39 candidatos aprovados no concurso público de 2018 foram convocados pelo governador Clécio Luís, que zerou o cadastro reserva do certame, reestruturando o sistema de socioeducação no Estado.

Carlos Alberto Gonçalves é formado em direito e exercia cargo comissionado, como assessor jurídico, na Defensoria Pública. Ele conta que está muito feliz com a nomeação.

“Estudo há anos para passar em um concurso público, foi uma grata surpresa ter sido chamado. Pretendo continuar estudando, pois, desejo alcançar novas metas, mas agora com a tranquilidade de ter estabilidade e segurança financeira”, frisou Gonçalves.

Os novos profissionais vão trabalhar para garantir os direitos dos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas de internação, semiliberdade e internação provisória.

Elayne Costa, de 26 anos, trabalha como educadora social no Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), há um ano e meio. Ela diz que prestou os dois concursos na mesma época e no momento, está em dúvida de qual cargo vai escolher para exercer sua função.

“Meu sonho era ser servidora pública e foi uma felicidade imensa ter passado nas duas provas, há seis anos. Como o prazo para ser chamada para esse concurso estava quase no fim, essa convocação foi de certa forma inesperada. O fato é que nos dois locais posso atuar com o que me identifico, planejar e executar programas socioeducativos destinados aos adolescentes em regime de socioeducação”, ressaltou Elayne.

A formação dos novos servidores foi coordenada pela Escola de Saberes Públicos e pela FSA, em parceria com o Instituto de Ensino Superior do Amapá, e contou com a participação de instrutores altamente qualificados do Sistema Socioeducativo e da Segurança Pública, seguindo uma política de reintegração social mais eficiente e humanizada.

Ataiane Lima, de 33 anos, é professora de Artes Visuais no estado há 12 anos. Preparada para cumprir dupla jornada, a partir do dia 28 de fevereiro, ela diz que quer evoluir como profissional.

“Sou apaixonada pelo que faço e agora vou ter a oportunidade de trabalhar com a socioeducação e entender o papel da arteeducadora dentro desse universo. Sempre busco me desafiar, aprender e melhorar cada vez mais como profissional, contribuindo em novos ambientes”, pontuou Ataiane.

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