Mãe hemenageia médica que salvou vida do filho em UBS de Macapá

Da Redação

A agilidade de uma médica e da equipe que atua na Unidade Básica de Saúde (UBS) Leozildo Barreto Fontoura, no bairro Zerão, zona sul de Macapá, chamou a atenção da família de João Victor de, 21 anos, que foi socorrido após uma grave crise alérgica no dia 6 de outubro.

A mãe do paciente, a assistente social Alessandra Barbosa, de 51 anos, fez questão de registrar o atendimento na rede social da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) e pediu que o relato chegasse à médica que salvou a vida do filho dela.

“Quando ele enviou uma foto, vi que poderia ser grave, e orientei que fosse logo buscar ajuda, enquanto eu estava a caminho. Chegamos lá [UBS] quase ao mesmo tempo, e mesmo sem ofertar o tipo de atendimento que precisávamos, falei com a responsável técnica que foi ver se algum médico ainda estava na UBS, porque já era perto de 12h, horário em que geralmente eles já finalizaram as consultas e as equipes estão trocando de turno”, conta Alessandra.

A UBS não atende casos de urgência e emergência, e chegou e informar ao paciente, mas vendo o estado do estudante universitário, a direção imediatamente procurou a médica plantonista naquele dia para socorrê-lo. Foi aí que o caminho da família cruzou com o da clínica geral, Sheila Barbosa, de 37 anos.

“Se eu tivesse 10 filhos ainda teria ficado desesperada, mas ele sendo o único, ele é o meu tudo. A doutora Sheila poderia ter simplesmente pedido para procurar outra unidade, porque a Leozildo não é um lugar que atende emergências, mas ela não saiu do lado dele enquanto ele não foi estabilizado e pôde retornar para casa em segurança. Sou muito grata a ela”, disse Alessandra emocionada, durante o reencontro com a médica.

A médica, vendo o estado de João Victor, mobilizou a equipe que reabriu a farmácia da UBS e iniciou a medicação para estabilizar o quadro alérgico e a queda da pressão arterial do paciente, que chegou a ficar em 90/60 mmGh, além de prevenir o risco de obstrução das vias respiratórias, comum em casos graves de alergia.

Formada em medicina desde 2015, Sheila conta que o amor por cuidar das pessoas é o que a motivou a buscar a profissão. Ela reforça que o atendimento ao paciente envolve além da melhora física, também a empatia, sendo necessário sempre estar alerta para ajudar quem precisa.

“A Alessandra veio buscar atendimento para o filho, que é o amor da vida dela, eu faço pelos meus pacientes o que eu gostaria que fizessem pelas pessoas que eu amo, é a reciprocidade. Na nossa profissão buscamos o bem do paciente, cuidar da saúde dele. Ter amor e respeito pela vida, fazer a diferença”, concluiu a médica.

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