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Deputada cobra inauguração de maternidade e secretário de saúde confirma nova data

Em um debate no rádio, Cristina Almeida (PSB) e Juan Mendes (SESA) falam sobre os riscos de contágio do Covid-19 na Maternidade Mãe Luzia.

Cleber Barbosa, da Redação

A deputada estadual Cristina Almeida (PSB/AP) e o secretário de saúde do Estado, Juan Mendes (SESA), protagonizaram um debate no rádio sobre o combate ao novo Coronavírus na Maternidade Mãe Luzia e a necessidade de ser logo inaugurada a Maternidade Bem Nascer, na zona norte de Macapá. Ela visitou o local com a Comissão da Covid do Parlamento Estadual e ele disse que no mais tardar em março a nova unidade estará sendo entregue à população.

Cristina Almeida disse ter ido com os demais integrantes deste colegiado à materinidade no começo do ano. “No mês de janeiro tivemos 7 crianças com COVID na maternidade, mas o mais grave é o aglomerado de pessoas na frente à Mãe Luiza, com sacolas, porque o acompanhante não pode entrar e ficam lá fora sem notícias. A estrutura não está adequada para receber mães e bebês”, disse a deputada.

Ela acrescentou que a maternidade também está há mais de um ano sem o teste do pezinho. “Não temos sala de recuperação pós-anestesia. Há relatos de 3 mães dividindo macas, leitos danificados além da mortalidade infantil. Não há dados oficiais, mas já tivemos 12 mortes de recém-nascidos esse ano”, diz a parlamentar socialista.

Contraponto

Já o titular da SESA elogiou a conduta da deputada e a ação diligente de seu mandato, mas esclareceu que esses procedimentos adotados na maternidade são também um protocolo chancelado para ajudar no combate à proliferação do Covid-19. “Nós realizamos na maternidade central uma média de 1,1 mil partos por mês, ela recebe a maior demanda obstétrica do estado, mas é até paradoxal falar em aglomeração, pois essa medida visa exatamente interromper a cadeia de contaminação dentro daquele hospital ao segurar a presença do acompanhante”, disse o gestor.

Por fim, ele disse que estão sendo ultimados os preparativos para a entrega da obra da nova maternidade na zona norte da cidade, que deverá desafogar numa escala de 60% a demanda atual na Mãe Luzia. Ele também acatou a sugestão da deputada em implementar ainda mais rigor no controle de acesso àquele hospital, bem como no distanciamento dos familiares que permanecem no lado de fora da unidade hospitalar.

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