Delegada apresenta dados sobre crimes cibernéticos contra mulheres na sessão da Alap
Durante seu discurso, a delegada Áurea Uchôa Viana destacou a crescente incidência de crimes cibernéticos contra as mulheres, evidenciando dados preocupantes.
Da Redação
A delegada Áurea Uchôa Viana, titular da Delegacia de Crimes Cibernéticos do Amapá, apresentou dados preocupantes sobre a violência digital contra mulheres durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) nesta quarta-feira (20). A convite da presidente da Alap, deputada Alliny Serrão, a delegada abordou os principais tipos de delitos que afetam mulheres no ambiente virtual, como o stalking (perseguição obsessiva), o vazamento de fotos íntimas (revenge porn) e a extorsão.
Durante seu discurso, a delegada Áurea Uchôa Viana destacou a crescente incidência de crimes cibernéticos contra as mulheres, evidenciando dados preocupantes. Segundo ela, somente no ano de 2023, foram registrados cerca de 918 casos de stalking no Estado do Amapá. O stalking, também conhecido como perseguição obsessiva, tem se tornado cada vez mais comum no ambiente cibernético, ampliando os desafios de segurança para as mulheres.
Além disso, a delegada abordou outros tipos de crimes, como o vazamento de fotos íntimas, conhecido como “Revenge Porn”, e casos de extorsão, nos quais criminosos se aproveitam da vulnerabilidade emocional das vítimas para obter vantagens financeiras.
“A internet não é um lugar onde se pode dizer ou fazer o que se quer sem consequências. Precisamos fortalecer o combate aos crimes cibernéticos, pois eles podem causar danos significativos às vítimas, tanto psicológicos quanto financeiros”, ressaltou a delegada durante sua apresentação.
Áurea Uchôa Viana também destacou a importância da conscientização e da educação digital para prevenir esses crimes, além de reforçar a atuação da Delegacia de Crimes Cibernéticos do Amapá no combate a essas práticas.
Durante a sessão, foram discutidas medidas para ampliar a proteção e os direitos das mulheres no ambiente virtual, bem como a necessidade de punições mais severas para os responsáveis por crimes cibernéticos.
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