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Davi explica porque apostar no Hospital Universitário foi melhor que Hospital de Campanha

Presidente do Congresso Nacional diz em Macapá que foi preciso acelerar a entrega da obra em sete meses, mas que agora o estado reforça combate à pandemia.

Cleber Barbosa, da Redação

O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM/AP) declarou nesta sexta-feira (05) em Macapá ter certeza de desistir de um Hospital de Campanha e apostar em adiantar a entrega mesmo quer parcial do Hospital Universitário foi a melhor decisão para o combate à pandemia no Amapá. Ele concedeu entrevista ao programa Café com Notícia, da rádio Diário FM (90,9) momentos antes da entrega de um bloco com 109 leitos, sendo 32 de Unidade de Tratamento Intensivo, tudo exclusivamente para pacientes agravados de Covid-19.

Davi inclusive trouxe a Macapá o novo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que inclusive fez elogios à estrutura encontrada na nova unidade, que passa a ser administrada através de uma parceria institucional entre a proprietária do HU, a Universidade Federal do Amapá, e o Governo do Amapá.

O parlamentar falou da importância da decisão política tomada a várias mãos, dada a importância e a gravidade da pandemia, que tirou a vida de centenas de amapaenses. “A gente tinha dois caminhos: ou a gente buscava ajuda federal para a instalação de um Hospital de Campanha, que teria sua construção muito dificultada aqui em nossa região, daí os exemplos que o país já tem com a abertura desses hospitais em outros estados, algo trágico, e muitos sequer abriram. A outra alternativa era fortalecer essa estrutura que já estava praticamente pronta do ponto de vista físico, mas não tinha nada dentro”, recorda.

Foi então, segundo relata Alcolumbre, que uma grande mobilização política fez com que em 45 dias fosse aberto o hospital que deveria funcionar só em janeiro do próximo ano. “Essa conta tem que ser feita, pois infelizmente alguns aproveitadores utilizam o sofrimento e a morte das pessoas para se beneficiar pessoalmente, isso não faz parte da minha conduta ética, o que eu estabeleci para a minha vida pública, como cidadão amapaense e homem público; eu, por exemplo, não fiz nenhuma divulgação de minha atuação política em Brasília, mas nesses 45 dias falávamos até cinco vezes por dia com o governador Waldez, que recepcionou a cessão deste prédio pela Unifap, outra grande responsabilidade também, então passamos a nos comprometer com essa abertura de hoje, então quero deixar claro que tudo aquilo que o governo do estado se comprometeu cumpriu integralmente, assim como o governo federal através do Ministério da Saúde, cabendo a mim mediar tudo isso, trazendo profissionais para trabalhar, medicamentos e equipamentos, então muito mais do que falar, a mensagem para aqueles que possam tentar se aproveitar, merecem o meu desprezo, mas para aqueles que nos ajudaram, o nosso aplauso”, desabafou.

Legado

Ele também fez questão de dizer estar otimista em relação à capacidade de respostas mais eficazes no tratamento da doença e que quando isso tudo passar, o Amapá terá dado um salto qualitativo e quantitativo em relação à oferta de leitos e sua capacidade de tratar seus doentes, quando o estado se aproxima de 1 milhão de habitantes. “Isso aqui com certeza é um marco na defesa da vida dos amapaenses, um projeto sonhado há tanto tempo e hoje vira realidade”, completa.

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