Comida em Casa: Governo garante a segurança alimentar da comunidade quilombola Maruanum

Da Redação

Neste sábado, 9, o Governo do Amapá realizou mais uma entrega do Programa Comida em Casa, na Escola Estadual Prof. Raimundo Pereira da Silva, localizada na Vila do Maruanum, distante 63 km de Macapá.

A Secretaria de Estado da Inclusão e Mobilização Social (Sims) entregou 250 cestas, contendo 46 itens, distribuídas para 11 associações agrícolas e entidades religiosas.

De acordo com a secretária da Sims, Albanize Colares, a intenção do programa é garantir a alimentação para as famílias no momento de recuperação econômica.

“A cesta está garantindo a segurança alimentar de trabalhadores e famílias em situação de vulnerabilidade, por isso continuamos com o cronograma de entregas e ainda vamos continuar até as comunidades mais distantes”, ressaltou.

A Vila do Maruanum é formada por pouco mais de 100 famílias, sendo a produção de farinha a principal fonte de renda na agricultura familiar.

Raimundo Pereira dos Santos, 44 anos, representante da Associação dos Moradores Produtores Rurais Remanescentes do Quilombo Carmo do Maruanum, afirma que a cesta vem em boa hora.

“Temos famílias que não são empregadas e que no momento estão sem nenhuma fonte de renda. Essa cesta, desse tamanho, custa caro e com certeza será bem-vinda”, agradeceu.

Com arroz, feijão, óleo, leite em pó, macarrão, açúcar, café, farinha, entre outros produtos, a cesta garante alimentação para uma família de quatro pessoas por até 45 dias.

Para Jedonias da Silva, 48 anos, que reside há seis anos na comunidade como pastor da Igreja Assembleia de Deus, a atenção do Governo é importante no atual momento.

“Muitas pessoas carentes em nossa comunidade estão passando por dificuldades e ficamos agradecidos pela atenção dada pelo Governo, que está trazendo esse benefício”, disse.

O Programa Comida em Casa já entregou 41.735 cestas para os setores da alimentação, turismo, eventos, artesãos, trabalhadores domésticos, profissionais da beleza, transportes e trabalhadores informais como batedores de açaí e catraieiros.

Cada entidade responsável assinou um termo de compromisso de recebimento e preencheu a cautela de entrega das cestas para as famílias beneficiadas, além da prestação de contas junto à Sims e órgãos de controle.

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