Clécio diz que secretariado tem que ser técnico, mas com visão e articulação política

Governador prega que estado deva apostar na política, pois só o diálogo vai conseguir carrear os recursos federais que o Amapá carece.

Cleber Barbosa, da Redação

Oficialmente foram sete os partidos coligados com o então candidato a governador Clécio Luís nas eleições passadas. O próprio SOLIDARIEDADE, além de PSDB, REPUBLICANOS, PP, PL, PDT, UNIÃO, legendas que ajudaram a eleger e agora estão ajudando a governar, algo que ele tem dito ser normal, legítimo de republicano.

No fim da semana que passou, ao dar posse a mais três gestores para pastas ligadas ao setor econômico, o governador voltou a defender a inserção política de seus auxiliares. “Estamos construindo um governo plural, heterogêneo, que conjuga o consenso, pois sempre o que for melhor para o Amapá será aquilo que vamos fazer”, disse ele.

Ao lado do amigo e aliado Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP), o governador elogiou a atuação decisiva do senador no Planalto Central do país, afirmando que o estado passou a ter muita força e poder de articulação com o destaque que ele vem conquistando desde sua passagem como presidente do Senado Federal.

Clécio disse que a primeira condição para a escolha dos integrantes de sua equipe de governo é a capacidade técnica, claro, pois os gestores precisam dar as respostas que a população precisa e certamente vai cobrar pelo resultado das urnas no ano passado – quando venceu a disputa pelo Palácio do Setentrião ainda no primeiro turno, com 53,69% (222.168 votos).

Desenvolvimento

Em um evento bastante concorrido, especialmente de lideranças e autoridades ligadas ao setor econômico, Clécio empossou o economista e ex-deputado federal Jurandil Juarez, como novo diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá; José Raimundo de Oliveira Cordeiro assume a Secretaria de Estado da Pesca; Asiel Leite Araújo fica com a Secretaria Extraordinária de Representação do Governo do Amapá em Brasília.

O governador evidenciou o quanto quer dialogar com o mercado, por meio de menos burocracia no licenciamento de projetos desde a mineração até o agronegócio, mas seguindo à risca a legislação e princípios da administração pública como a transparência.

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