Campanha de vacinação contra aftosa é prorrogada até o dia 20 de dezembro no Amapá

Grande parte dos produtores rurais alega dificuldades em adquirir as vacinas. Imunizante está em falta no mercado brasileiro.

Da Redação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atendeu à solicitação da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) e autorizou a prorrogação da campanha de vacinação contra a febre aftosa no estado. Agora a vacinação prossegue até o dia 20 de dezembro.

A campanha começou no dia 1º de outubro e encerraria no último dia 30, de novembro e com um prazo para declaração de vacina dos animais até 15, de dezembro. Com o novo período agora o prazo para informar a Diagro, sobre a declaração de vacina passou para o dia 21, de janeiro de 2022.

A decisão se baseia nas ações de grande parte dos produtores rurais que alegam dificuldades em adquirir as vacinas.

Segundo o coordenador de defesa agropecuária da Diagro, Higor Pedreira, o imunizante está em falta no mercado brasileiro, o que causa atraso no processo de imunização dos animais.

“Pelo que sabemos, falta vacina no mercado e com isso, os produtores não conseguem adquirir o imunizante e infelizmente é uma realidade nacional. Devido a tudo isso foi necessária a prorrogação”, destacou.

De acordo com ele, no mercado local houve uma aquisição de 170 mil vacinas – o que daria para imunizar mais de 50% do rebanho –, mas ainda não ocorreu a formalização junto à Diagro sobre o quantitativo de aplicações através das declarações.

Para obter o documento de declaração, basta que o pecuarista vá aos escritórios locais da Diagro com as guias de vacinação para que, posteriormente, as informações sejam inseridas nos dados gerais da campanha.

Classificação

Atualmente, o Amapá possui a Certificação de ‘Livre de Aftosa com vacinação’ e busca o certificado ‘Livre de Aftosa sem vacinação’ até 2023. Para isso, é importante avançar na imunização dos rebanhos amapaenses.

O Amapá possui, hoje em dia, 328 mil cabeças de gado. Desses, 285 mil são búfalos, o que torna o Amapá, o segundo maior criador de bubalinos do país, ficando atrás apenas do Pará.

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