Bebês internados no Hospital Mãe Luzia protagonizam campanha da prematuridade neonatal

Sessão de fotos homenageia os pequenos guerreiros que recebem assistência na unidade pública, referência em atendimento neonatal no Amapá.

Da Redação

Os bebês internados no Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) ganharam uma sessão de fotos como forma de homenagem. A iniciativa faz parte da campanha “Novembro Roxo” – mês da prematuridade neonatal que chama a atenção as consequências do nascimento antecipado.

A ação reúne fotos dos pequenos vitoriosos guerreiros para celebrar a vida e os registros serão entregues às mães, que autorizaram a participação dos filhos. Essa iniciativa já foi realizada em outros anos e faz parte da programação que acontece ao longo do mês.

Os registros foram feitos pelo fotógrafo Maksuel Martins, da Secretária de Estado da Comunicação (Secom), pai de um bebê que nasceu em idade prematura.

Veja as fotos abaixo:

Sobre o atendimentos para prematuros

Entre janeiro e novembro deste ano, o hospital já atendeu 1.136 bebês considerados prematuros, ou seja, que nasceram com menos de 37 semanas de gestação, ou prematuros extremos, que nasceram com menos de 32 semanas.

Os recém-nascidos ficam internados nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTINeo), Cuidado Intermediário Neonatal Canguru (UCINCa) e Cuidados Intermediários Convencionais (UCINCo) do HMML. A unidade de saúde fica localizada em Macapá.

A prematuridade pode ser provocada por diversos fatores, como a falta de pré-natal adequado e doenças crônicas aumentam as chances de problemas respiratórios causados pela imaturidade dos pulmões e eleva o risco de o bebê contrair infecções causadas pela baixa imunidade.

Mãe de primeira viagem, Jamille Santos acompanha o pequeno Heitor, nascido no dia 12 de novembro após 33 semanas de gestação, o que é considerado prematuro. Inicialmente, o bebê precisou passar 5 dias internado na UTINeo devdido problemas respiratórios e, agora, segue internado na Unidade Canguru para ganhar peso.

“O atendimento que recebemos desde a hora do parto foi muito importante para garantir a sobrevivência do meu filho. Todos são atenciosos e nos ajudam a aprender a cuidar dele, já que o bebê prematuro precisa de uma atenção diferente”, disse.

Com 57 leitos voltados para casos como de prematuridade, o HMML é a referência em atendimento neonatal no Amapá. Além disso, também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeo.

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