Atendimento médico por telemedicina já está regulamentado, diz presidente do CRM

Médico Eduardo Monteiro vai ao rádio e diz que o atendimento remoto autorizado para o período da pandemia poderá virar uma realidade no futuro.

Cleber Barbosa, da Redação

O presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM/AP), Eduardo Monteiro de Jesus, disse em entrevista no rádio na segunda-feira (20) que os atendimentos médicos através da chamada “telemedicina” já estão regulamentados pela entidade nacional da categoria, o Conselho Federal de Medicina (CFM) e já podem acontecer.

Em entrevista ao programa LuizMeloEntrevista, na Diário FM (90,9), ele disse que a novidade está autorizada durante o período da pandemia. “Em função de toda dificuldade de acesso de muitos profissionais, aproximadamente 100 mil médicos que se afastaram do serviço por estarem numa faixa etária acima dos 60 anos, motivando o nosso conselho federal a criar essa regulamentação só durante esse período de combate ao Covid-19”, disse ele.

Mas existe uma expectativa de que a telemedicina possa virar uma realidade usual no futuro, segundo o representante do CRM. Ele disse que existem estudos neste sentido, desde o ano passado, por meio de uma resolução do CFM, mas demandou uma série de ajustes que foram acelerados agora durante a pandemia, porém o tema está em pauta e não deverá demorar muito para que possa ser reconhecido e autorizado.

Eduardo Monteiro diz ser perfeitamente possível fazer desde a tele orientação, que é a conversa entre dois médicos, verificar exames através de aplicativos, como também a prescrição de receituário. “Existe a assinatura online, que é exatamente para facilitar o acesso à medicação dos pacientes que nesse período grande parte dos ambulatórios foram suspensos, sendo mantidos apenas para algumas doenças que infelizmente não tem como esses pacientes se afastarem, pois são casos crônicos, com riscos de complicações frequentes, portanto para esses casos os atendimentos em ambulatórios foram mantidos para que não houvesse dificuldade na dispensação desse medicamento”, ponderou.

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