Após casos na Guiana, Amapá lança plano de contingência ao coronavírus em Oiapoque
O objetivo é implantar as medidas preventivas para garantir uma rápida resposta em eventual necessidade. O Amapá não tem casos suspeitos ou confirmados da doença.
Uma equipe do Governo do Amapá está no município de Oiapoque para implantar o plano de contingência para o novo coronavírus (covid-19). Os profissionais embarcaram na quinta-feira, 5. No mesmo dia, já se reuniram com profissionais de saúde do município para repassar orientações previstas no Plano de Contingência.
A equipe é composta por profissionais da Superintendência de Vigilância em Saúde e Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Uma das medidas imediatas é a implantação de barreiras educativas na fronteira.
Além disso, o Hospital Estadual de Oiapoque passará por adequações e reestruturação de setores, que serão preparados para eventuais investigações de suspeitas. “Não temos casos suspeitos ou confirmados no Amapá, mas já estamos implantando os procedimentos para estarmos preparados caso isso ocorra”, explicou o superintendente de Vigilância em Saúde, Dorinaldo Malafaia, que acompanhou o primeiro dia de atividades.
Os profissionais que atuam na unidade participarão de um treinamento nesta sexta-feira para identificação dos sintomas e evitar que doenças comuns sejam classificadas como suspeitas do vírus.
Comitê
O governo ativou o plano de contingência em Oiapoque para atender e identificar casos suspeitos do coronavírus em toda região que faz fronteira com a Guiana Francesa, onde 5 casos da doença foram confirmados esta semana.
O objetivo é implantar as medidas preventivas para garantir uma rápida resposta em eventual necessidade.
O secretário de Estado da Saúde, Jorge Bittencourt, destacou que um comitê estratégico foi estabelecido pelo Estado. O dispositivo conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Oiapoque, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Policia Federal.
Além disso, a Sesa providenciou mais insumos e medicamentos para reforçar o abastecimento da rede hospitalar. No local, também serão estabelecidos fluxo de atendimentos e orientação para os profissionais de como identificar e notificar eventual caso suspeito com critérios clínicos e epidemiológicos em regiões de fronteira, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.
Já Anvisa com a Polícia Federal irão fazer barreiras sanitárias de prevenção nos locais de entrada em saída das pessoas que se deslocam da Guiana para Oiapoque.