Amapá Jovem: transformando a história da juventude amapaense

O programa do Governo do Amapá atende aproximadamente 21 mil bolsistas, gerando oportunidade profissional e apoio financeiro aos beneficiários.

Da Redação

Durante o lançamento do edital para o processo seletivo de monitoria, que ocorreu na última segunda-feira, 31, no Palácio do Setentrião, coordenadores e monitores de diferentes níveis estiveram na solenidade para incentivar os novos candidatos a investir em uma nova etapa dentro do programa.

Também foi um momento para relembrar todas as conquistas que esses jovens conseguiram com a ajuda do programa. Conheça alguns desses personagens que tiveram vidas transformadas pelo Amapá Jovem.

Em meio a pandemia, o desemprego foi um vilão que assolou os jovens. Bruno de Matos, de 27 anos, atualmente monitor nível IV, relatou que foi vítima dessa realidade. Antes de entrar no programa, não tinha renda fixa e por um tempo trabalhou como designer e editor de vídeos para conseguir se sustentar.

O talento de Bruno foi notado durante o Projeto de Aprendizagem Profissional que ajuda na descoberta das habilidades dos bolsistas.

De bolsista a servidor da Secretaria Extraordinária de Políticas para a Juventude (Sejuv), esse foi o caminho feito por Jhony William Souza, 26. Entrou no programa no ano de 2017 com dedicação nas atividades nos pólos.

O comprometimento chamou a atenção do secretário da Sejuv, Pedro Filé, que fez o convite para compor a gestão. Iniciou sendo o responsável pela área de Tecnologia da Informação, em 2020, e hoje é um dos coordenadores estaduais do programa.

“Sou uma pessoa que sempre fui em busca dos meus sonhos, e o PAJ é um grande incentivador disso. Foi aqui que eu tive a oportunidade de exercer a profissão que eu escolhi e conhecer novas áreas de atuação”, relata o coordenador.

O programa, além de ampliar os caminhos profissionais, também é um fator importante na vida financeira dos beneficiários. Ledilma Moraes, 27, foi inspirada a se tornar monitora pelo desejo de colaborar nas atividades no polo do distrito de Anauerapucu e pela bolsa. O valor de 400 reais é utilizado para pagar o aluguel da casa onde mora com os quatro filhos.

“É um valor a mais que recebemos e que se tornou uma ajuda fixa. Consigo sustentar meus filhos e colaborar com as despesas da casa. Eu planejo continuar crescendo e me dedicando ao meu polo para que outros bolsistas tenham a mesma ajuda que eu”, contou Ledilma.

Karina Castelo, 32, é formada em Educação Física. Realizou o sonho de fazer a pós graduação em Educação Especial e Inclusiva, graças a bolsa que recebia do programa quando era monitora nível I. Hoje, Karina é coordenadora do Amapá Jovem no município de Santana e aplica os conhecimentos da graduação com os monitores.

“Era um momento delicado, eu queria entrar em uma faculdade, mas não podia. Foi quando vi o anúncio do processo seletivo em 2018 e decidi tentar. Hoje eu estou formada e aplicando tudo o que aprendi. Dentro do programa pretendo desenvolver projetos relacionados a inclusão”, esclarece a coordenadora.

Com os olhos brilhantes de contentamento, Dulliane Rodrigues, monitora nível II do programa, conta que todos os dias é inspirada a se doar mais nas atividades. Que trabalhar com a juventude promoveu uma evolução não apenas profissional, mas também pessoal.

“Fazer parte da monitoria é muito importante, porque eu cuido dos meus bolsistas e do pólo que faço parte. Nós nos ajudamos e estamos aqui para colaborar e defender o crescimento desse programa”, comenta Dulliane.

A bolsista Joana Dark Santos, 17 anos, não esconde a felicidade em saber que agora pode participar do processo seletivo para monitor. Esse é um desejo que surgiu pelo carinho e atenção que recebe no pólo que faz parte, em Santana.

“Nossos monitores podem até não perceber, mas a forma como eles se comunicam com a gente é muito especial. Eu me sinto segura sabendo que existem pessoas para nos incentivar”, diz a estudante.

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