Alap participa do lançamento da cartilha de combate à violência obstétrica no MP-AP
A deputada Liliane Abreu reconheceu a relevância da cartilha, especialmente para mulheres que muitas vezes desconhecem que estão sendo vítimas desse tipo de violência.
Da Redação
A Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (Alap) participou do lançamento da cartilha “Zero Violência Obstétrica”, realizada na tarde desta quarta-feira, 11, no auditório do Ministério Público do Amapá (MP-AP), situado na zona norte de Macapá. O evento contou com a participação da deputada estadual Liliane Abreu (PV), representando a presidente Alliny Serrão, da promotora de Justiça da Saúde Fabia Nilce, da secretária de Políticas para Mulheres do Amapá, Adrianna Ramos, e da diretora do Hospital Mãe Luzia, Cristiane Barros.
A deputada Liliane Abreu reconheceu a relevância da cartilha, especialmente para mulheres que muitas vezes desconhecem que estão sendo vítimas desse tipo de violência. “A cartilha vem para oferecer suporte e apoio, proporcionando conhecimento às mulheres, principalmente às gestantes, para que possam compreender o que realmente ocorre durante a gravidez e identificar se sofreram ou não violência obstétrica”, enfatizou a deputada.
A promotora de justiça Fabia Nilce destacou a importância de promover a conscientização por meio da cartilha. “Estamos lançando a cartilha de prevenção da violência obstétrica como parte de nossa ação conjunta para combater esse problema. A cartilha representa um passo significativo no sentido de educar, informar e empoderar. Ela se configura como uma ferramenta essencial para profissionais de saúde, gestantes e todos os envolvidos no processo de nascimento, garantindo o respeito e proteção aos direitos das mulheres”, ressaltou a promotora.
A secretária de Políticas para Mulheres do Amapá, Adrianna Ramos, ressaltou a importância de disseminar informações que possam capacitar mulheres a reconhecer e enfrentar a violência durante a gravidez, promovendo, assim, um ambiente mais seguro e saudável para as gestantes. “A gravidez é um momento muito esperado, mas muitas não sabem que sofrem essa violência. Então, espero que essa cartilha chegue a todos os municípios”, disse a secretária.
A diretora do Hospital Mãe Luzia, Cristiane Barros, ressaltou a necessidade de informar as mulheres e enfatizou a importância de um mecanismo eficiente de comunicação. “Precisamos informar essas mulheres; precisamos ter esse mecanismo de informação porque a questão da violência obstétrica contribui para altos índices de morte materna e infantil. É essencial orientar essas mulheres”, afirmou a diretora.
No decorrer do evento, a dra. Cybelly Lima, médica obstetra, e o enfermeiro obstetra Ronaldo Sarges, ambos profissionais do Hospital da Mulher Mãe Luzia, conduziram a apresentação da cartilha sobre violência obstétrica. Em síntese, a cartilha aborda a violência obstétrica, que engloba práticas desrespeitosas, abusivas ou discriminatórias durante o atendimento à gestante, parturiente ou recém-nascido. Essas práticas podem envolver falta de informação, coerção, intervenções não consentidas, discriminação e desrespeito aos direitos humanos durante o parto e o pós-parto.
Também estiveram presentes a deputada Dayse Marques (SDD), a coordenadora do grupo de apoio Ciranda Materna, Adriana Baldez, Priscila Resque (grupo de apoio Ciranda Materna), o presidente do Conselho de Saúde do Município de Santana, Gilmar Santiago, e a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Nádia Souto.
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