Lei Aldir Blanc: Governo do Amapá lança edital para premiar produtores culturais
Recurso de R$ 2,1 milhões contemplará 385 artistas amapaenses. Certame é conduzido pela Secult.
Da Redação
A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) publicou nesta quarta-feira, 20, o edital nº 02/2021 – Promotor Mauro Guilherme, com objetivo de premiar 385 propostas artísticas amapaenses, em formato virtual. O processo seletivo promoverá prêmios nos valores de 3.000 e 6.000, através da Lei Aldir Blanc.
As inscrições poderão ser feitas entre os dias 23 de outubro a 23 de novembro exclusivamente pelo e-mail editalsecultap2021@gmail.com. A divulgação do resultado final está prevista para começo de dezembro deste ano.
Os profissionais poderão apresentar propostas de produções artísticas nas categorias: Multilinguagens, Cultura Popular/Folguedos juninos, Cultura Gospel, Música Autoral, e Multilinguagens/Novos talentos, a última sendo uma modalidade para artistas que estejam iniciando sua trajetória na área cultural e tenham entre 18 e 29 anos.
Segundo o Secretário de Estado da Cultura, Evandro Milhomen, o edital representa o levantamento dos recursos remanescentes do auxílio emergencial proposto pela Lei Aldir Blanc desde 2020.
“Estamos promovendo um edital que contempla a todos os segmentos artísticos, com o intuito de atender a necessidade dos fazedores de cultura e continuar movimentando economicamente o setor cultural, tendo em vista que a crise sanitária ainda afeta o público artista.”, ressaltou o gestor.
Para se inscrever, é preciso ter mais de 18 anos, ser residente no Estado do Amapá com comprovada atuação na atividade de sua inscrição, e estar cadastrado com perfil ativo e atualizado no Sistema Estadual de Informações e Indicadores Culturais (SEIIC). Será aceita somente uma inscrição por CPF.
O edital é uma oportunidade para artistas individuais e coletivos que apresentem linguagens, expressões, práticas e manifestações através da música, teatro, dança, circo, audiovisual, artes visuais, cultura alimentar, artesanato, moda, cultura digital, culturas afrobrasileiras, culturas indígenas, patrimônio cultural material ou imaterial, entre outros.
Mauro Guilherme
Paralelamente à carreira profissional de promotor de justiça, Mauro contribuiu para o desenvolvimento da arte amapaense, atuando como músico e escritor. Foi membro ativo da Associação Amapaense de Escritores e da União Brasileira de Escritores. Publicou 27 obras, entre elas “Destino”, “Histórias de Desamor” e “As Histórias de João Pescador”, pelas quais foi premiado regional e nacionalmente.
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