Vigilância Ambiental divulga bairros com mais e com menos focos de dengue
Lixo doméstico, saco plástico, latas, copos e demais materiais descartáveis representam 55,6% dos criadouros do mosquito, seguido de pneus, com 28,1%.
Da Redação
Entre os dias 26 de abril e 06 de maio de 2021, o Departamento de Vigilância Ambiental, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), realizou o II Ciclo de Levantamento do Índice Rápido para o Aedes Aegypti (LIRAa) deste ano, que avalia os índices larvários e identifica a frequência e os tipos de recipientes que servem como criadouros do mosquito em Macapá.
“Através do LIRAa vamos implantar medidas e ações nas áreas que apresentam maior risco de incidência de casos”, explica o diretor do departamento de Vigilância Ambiental, Bruno Barros.
Outro dado apresentado pelo relatório do II Ciclo do LIRAa foi em relação aos locais que funcionam como criadouro do mosquito. Lixo doméstico, saco plástico, latas, copos e demais materiais descartáveis representam 55,6% dos criadouros do mosquito, seguido de pneus, com 28,1%. Além deles, a equipe também identificou a reprodução do mosquito em caixas d ‘água elevadas, cisternas, baldes, vasos, geladeiras, pratos e tigelas de animais domésticos, tanque de borracharia e lajes.
“A partir dessas informações vamos atuar diretamente nos bairros que apresentaram alto e médio risco de forma a reduzir os impactos nestes locais. Para isso vamos promover uma série de ações em conjunto com as Secretarias Municipais de Meio Ambiente (Semam) e de Zeladoria Urbana para retirada dos pneus e limpeza destes locais e melhorias do espaço urbano das áreas impactadas, com conscientização da população através de educação sanitária”, disse Bruno.
Áreas
Nesta etapa do levantamento, as equipes do Departamento de Vigilância Ambiental visitaram 6.743 imóveis distribuídos em 53 bairros de Macapá.
Entre os locais que apresentaram baixo risco estão Fortaleza, Fazendinha, Rodovia JK, Chefe Clodoaldo, Centro Universitário, Conjunto da Embrapa, Pedrinhas, Central, Santa Rita, Nova Esperança, Alvorada, Infraero I e II, Loteamento Açaí, Parque dos Buritis, Ilha Mirim, Jardim Felicidade, Renascer, Loteamento Ipê, Boné Azul, Loteamento Sol Nascente, Jardim Caranã, Marabaixo, KM 12, Iapen, Goiabal, Lagoa dos Índios, Conjunto Irmãos Platon, Cabralzinho, Janaína, Coração e Conjunto Buriti.
O médio risco foi identificado nos bairros Jardim Marco Zero e Equatorial, Vila das Oliveiras, Muca, Araxá, Santa Inês, Beirol, Trem, Buritizal, Congós, Zerão, Perpétuo Socorro, Cidade Nova, Pacoval, São Lázaro, Pantanal, Brasil Novo, Parque das Palmeiras e Loteamento Amazonas.
Já o alto risco de infestação foi identificado nos bairros Julião Ramos, Jesus de Nazaré, parte do Centro.
Denúncia
Caso o morador identifique algum ponto em via pública, terreno baldio ou quaisquer outro lugar que pode ser um possível criadouro, ele deve acionar o Disque Denúncia através do 96 98813-3778. A equipe do Departamento de Vigilância Ambiental vai até o local para averiguar e tomar as medidas necessárias.
“Contamos com apoio e colaboração da população para que mantenham os espaços limpos para evitar a ocorrência de casos nestes locais”, conclui o diretor.
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