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“Entre 50 países o Brasil é o que menos está vacinando”, diz Randolfe Rodrigues

Senador vai ao rádio e diz que conseguir mais vacinas para a população amapaense virou uma obstinação para o seu mandato.

Cleber Barbosa, da Redação

O senador Randolfe Rodrigues (REDE/AP) foi ao rádio nesta sexta-feira (05) fazer uma atualização sobre mais uma semana de tratativas para garantir mais possibilidades de vacinação para a população amapaense. Falando ao programa Café com Notícia, na Diário FM (90,9) ele disse que o governo federal tem sido responsável pelo atraso na imunização de sua gente.

Ele criticou as mudanças de postura do presidente da república. “O Brasil, entre 50 países do mundo, é o menos e que está vacinando. Os três países que mais estão vacinando hoje, já tiveram redução da contaminação e consequentemente, na diminuição das mortes”, disse o parlamentar sobre a campanha de vacinação do país.

Randolfe acredita que não se pode tratar uma questão tão séria sob o ponto de vista político ou ideológico. “Defendi a necessidade de colocar no altar a ciência desde o início. Não acho razoável uma vacina já tendo sido aplicada em vários outros países e com reconhecimento científico mundial, não vejo motivos para ainda não usarmos aqui”, ponderou Randolfe, referindo-se, claro, sobre a vacina russa Sputnik.

Para ele, a Anvisa [Agência Nacional de Vigilância em Saúde] tem buracratizado demais o processo de aprovação das vacinas. “Há países com 5, 6 vacinas e nós só temos 2. No início da pandemia enfrentamos o negacionismo, depois burocratizamos a vacinação porque subestimamos essa catástrofe mundial”, completou.

Auxílio Emergencial

O senador também comentou sobre uma agenda iniciada esta semana pela vacina com a multinacional Johnson & Johnson e com a Embaixada da China e ainda sobre ter protocolado o PL com uma proposta para a extensão do financiamento do auxílio emergencial por mais quatro meses, só que desta vez informando as fontes de recursos para garantir o custeio, sendo uma parte oriunda das renúncias fiscais do governo e uma segunda de fundos de investimentos de altos investidores.

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