Relatório epidemiológico demonstra estabilização na capital e leve aumento no interior

Documento apresenta índices de incidência, óbitos, letalidade, ocupação de leitos e taxa de retransmissão do vírus.

O Governo do Amapá divulga nesta terça-feira, 7, um relatório com dados epidemiológicos da covid-19 em cada município. O documento contém informações sobre incidência, óbitos, letalidade, ocupação de leitos e taxa de retransmissão do vírus, no período de 19 de março a 4 de julho.

Monitoradas diariamente pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (Coesp), as informações são necessárias para que os prefeitos avaliem o avanço ou retrocesso de fases de retomada ao novo normal.

Segundo o relatório, o número de casos da doença o está diminuindo, principalmente em Macapá, que concentra mais de 500 mil dos 847 mil habitantes do Estado. Porém, avança em alguns municípios do interior.

A capital tem 44, 55 % dos casos da doença, já os outros 15 municípios são responsáveis por 55, 45 %. A incidência da doença é maior na cidade de Pedra Branca do Amapari com taxa de 124, 83 %, seguido de Cutias 81, 90% e Serra do Navio 76,52%. Macapá e (26, 38%) e Tartarugalzinho (22, 06%) ocupam as últimas posições.

O documento também mostra que a alta de óbitos no estado ocorreu no período de 17 a 23 de maio, quando foram registradas 71 mortes ocasionadas pela covid-19.

A taxa de letalidade, que mede a gravidade da doença, é de 1,48 % no estado. O cenário varia quando se observa cada cidade, sendo Macapá (2, 04%), Santana (1,60%) e Laranjal do Jari (1, 33%) os municípios com as maiores taxas de letalidade.

Macapá e Laranjal do Jari alcançaram um platô, situação que ocorre quando a curva de incidência atinge a estabilização dos casos, ou seja, houve o início do contágio e o crescimento do número de infectados subiu até chegar ao pico. Agora, nessas cidades, o número de casos estabilizou e deve iniciar uma queda.

O gestor da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), Dorinaldo Malafaia, alerta para necessidade de se manter os cuidados. “Mesmo com resultados positivos, precisamos ficar em alerta, monitorar e cuidar para que, com a estabilização, haja o declínio do número de casos, redução de óbitos e de solciitação de exames”, afirmou.

De acordo com Malafaia, esses resultados são reflexos de medidas como o isolamento social, a prorrogação da quarentena e o lockdown, associados as outras ações preventivas adotadas pelo governo e ampliação da rede de saúde.

Malafaia ressalta que é importante manter esse cenário para evitar uma possível segunda onda de contaminação, pois o mercado nacional e internacional já enfrentam o desabastecimento de medicamentos necessários para cuidar dos pacientes mais graves da doença.

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