Fecomércio apresenta plano de reabertura do comércio para Bancada Federal
Presidente Eliezir Viterbino lança verdadeira cruzada para mostrar como a utilização de critérios sanitários e de saúde podem ajudar a retomada da atividade comercial.
Através de seguidas reuniões virtuais realizadas com a bancada federal e, no fim de semana, com profissionais de imprensa, o presidente do Sistema Fecomércio AP, Eliezir Viterbino, vem apresentando a diversos segmentos do Amapá e aos representantes do setor econômico do Estado, um plano para a reabertura gradual das atividades comerciais. O projeto foi elaborado com base em análises técnicas e estabelece protocolos gerais que devem ser seguidos pelas empresas.
Há mais de 70 dias, o exercício das atividades consideradas não essenciais foi suspenso em todo o Estado, mesmo assim a taxa de contágio do coronavírus continuou crescendo. “Com base em todos os estudos que a equipe da Fecomércio AP realizou demonstramos que o funcionamento do setor econômico não é o responsável pelo crescimento da curva de contágio do vírus em nosso Estado” disse o presidente, Eliezir Viterbino. Por essa razão, também foi apresentado ao Governado do Amapá e à Prefeitura Municipal de Macapá uma proposta de retorno gradual do comércio, respeitando todas as normas de segurança.
O vice-governador do Amapá, Jaime Nunes, comentou durante a reunião sobre o Plano de Reabertura proposto. “É importante esse debate com todas as classes para que possamos ter equilíbrio na tomada de decisões e que elas visualizem a saúde da população e todas as questões que afetam também a atividade econômica do nosso Estado”, afirmou Jaime.
Os impactos econômicos provocados pelo novo coronavírus, influenciaram diversos setores. O varejo, por exemplo, acumula perdas que ultrapassa a casa dos 120 bilhões em sete semanas. Isso em termos percentuais, representam um encolhimento de 56% no faturamento. Já no Estado do Amapá, estima-se que as perdas no varejo devem chegar aos 240 milhões, segundo o Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio do Estado do Amapá (IPDC), apontou que a taxa de desocupação pode ficar acima de 25%, no pior cenário previsto, serão 40 mil postos de trabalho afetados diretamente.
Para diminuir esses efeitos negativos na economia após tantas medidas de restrições já decretadas, o Plano de Reabertura proposto teria início em 19 de maio, através do atendimento expresso, seguindo em ciclos até junho. A partir de Julho os estabelecimentos já atenderiam na modalidade presencial, com o quadro de funcionários reduzido, obedecendo as medidas de segurança, higiene e horários.
Comércio
Somente em setembro, será adotado o funcionamento regular dos horários e equipes completas. Além disso, os estabelecimentos funcionarão como núcleos de contenção de contágio. Na prática, atuarão como promotores para que as medidas de segurança sugeridas pelo Ministério da Saúde sejam seguidas pelos clientes. O senador suplente, Josiel Alcolumbre, reforçou a necessidade de visualizar esse pontos. “Acho que é muito importante estarmos preparados para o retorno das atividades. Estou acompanhando todos os diálogos e acredito que devemos pensar e debater alternativas para a atenção da saúde e economia do Estado” disse, Josiel.
Essa foi a primeira vídeoconferência entre a Fecomércio AP e os parlamentares para traçar estratégias de retomada da economia no Estado. “Penso que devemos ter uma nova reunião para estender esse diálogo com o Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Governo do Estado e Prefeituras, para que possamos unir forças nessa luta”, afirmou o Senador Lucas Barreto (PSD-AP). Os Deputados Federais André Abdon (PP-AP), Leda Sadala, Patrícia Ferraz (PODE-AP), Marcivânia Flexa (PCdoB -AP) e Luiz Carlos (PSDB), também participaram da reunião.
O presidente Eliezir Viterbino pediu apoio para que o Plano de Reabertura Gradual do Comércio e as Medidas Provisórias 927, 936, 932, 944 e 946, que ajudam na sobrevivência das empresas durante o período de pandemia, sejam aprovados. Também solicitou a aprovação do Projeto de Lei 675, o qual suspende a inscrição de novos inadimplentes em cadastros negativos a partir de 20 de março.
Além das dezessete normas gerais estabelecidas para todas as empresas, como limitar a quantidade de clientes que entram no comércio, disponibilizar álcool 70% nos locais de fácil acesso e reforçar os procedimentos de higiene de todos os ambientes, o plano determina uma série de protocolos a serem adotados por cada segmento comercial.
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