Macapá: Prefeito diz que não irá titubear em fechar comércio em caso de aglomerações
Clécio Luís vai ao rádio apelar para a conscientização da população sobre a importância de se evitar sair às ruas e respeitar regras do estado de emergência epidemiológica.
Cleber Barbosa, da Redação
O prefeito de Macapá, Clécio Luís (REDE), foi ao rádio neste feriado de São José prestar novos esclarecimentos sobre as medidas de emergência para conter o avanço da epidemia de Coronavírus em todo o planeta. Falando ao programa LuizMeloEntrevista, na rádio Diário FM (90,9), ele disse que até agora a medida mais radical foi a suspensão das aulas, mas que outras medidas mais drásticas podem ser adotadas, como o fechamento do comércio e até o uso do poder de polícia para coibir aglomerações.
Ele disse que a população exerce papel vital para o esforço planetário de conter a pandemia, como permanecendo em isolamento residencial e ajudando na fiscalização. “Na falta do álcool em gel, valar as mãos com água e sabão por pelo menos vinte segundos faz o mesmo efeito”, disse ele, lembrando que o álcool tem a comodidade de poder ser levado para qualquer lugar, sem necessidade de pia e torneira, mas que a higienização nas mãos também é recomendada.
Clécio disse que as medidas restritivas certamente que deverão resultar em perdas econômicas para todos, principalmente o poder público, mas é para se evitar um mal maior, que é a contaminação em larga escala da população. “Tem que ter esse comportamento social restritivo agora. Não frequentem bares, restaurantes, não frequentem lugares aglomerados, nem shopping, cinema, praia, isso eu não posso deixar de dizer nunca, pois seria uma irresponsabilidade muito grande”, reforça o prefeito.
Por fim, o gestor municipal falou das limitações que o tamanho da máquina da Prefeitura de Macapá dispõe, daí a importância de a comunidade também contribuir na fiscalização e demandar também e indicar possíveis pontos com problema. “Nós não titubearemos em tomar medidas enérgicas para preservar a vida da população”, concluiu o prefeito de Macapá.
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