Após especulações, caça da Marinha sobrevoa fronteira do Amapá com a França
O Comando do 4º Distrito Naval (Com4ºDN) coordenou recentemente o sobrevoo de duas aeronaves de caça AF-1, pertencentes ao 1° Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1), sediado no Rio de Janeiro, ao longo de toda costa litorânea dos estados do Pará, Amapá, Maranhão e Piauí, pertencentes à área de Jurisdição do Com4ºDN. O sobrevoo de um avião de guerra na divisa com a Guiana Francesa, claro, fez muita gente lembrar da polêmica sobreuma suposta ameaça da França em retomar o território do Amapá, conforme publicação da revista Veja.
As aeronaves foram desdobradas a partir do 1º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral do Norte (EsqdHU-41), em Belém-PA, para o patrulhamento do extremo Norte do país, na cidade de Oiapoque (AP), até proximidades da cidade de Parnaíba (PI), no Nordeste.
A intervenção é parte das estratégias da Operação “Amazônia Azul – Mar limpo é vida”, que objetiva, entre outros fatores, a realização de ações de monitoramento, busca e esclarecimento marítimo que contribuam para a localização de manchas de óleo, derivadas do derramamento de petróleo que atingiu a costa brasileira.
Aproveitando a mobilização de toda a estrutura, também foram realizados, no município de Salinópolis-PA, exercícios de ataques vetorados através de Guia Aéreo Avançado (GAA) em conjunto com tropas de Operações Especiais de Fuzileiros Navais do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais (BtlOpEspFuzNav), que, em terra, através de táticas modernas, prestavam apoio à atuação das aeronaves.
Nota da Redação:
A reportagem de ConexãoBrasilia.com apurou através de fonte oficial da Marinha do Brasil que a operação “Amazônia Azul” tem como foco exclusivamente a questão dos riscos ambientais ao mar territorial brasileiro, não tendo sido feito nenhum posicionamento como resposta à repercussão das suspeitas de cobiça estrangeira ao território do Amapá. A citação daquele episódio a partir da atual presença da Força Naval na região é mera abordagem de interesse jornalístico, pelo contraste que a aparente coincidência traz aos fatos.
Com informações do 4º DN