Ueap debate doação de sangue e medula óssea em evento com especialistas, em Macapá
Evento reuniu médicos do Hemoap, alunos da universidade e doadores para esclarecer as técnicas disponíveis para salvar vidas.
Da Redação
A Universidade do Estado do Amapá (Ueap) promoveu, na quarta-feira, 10, a 1ª edição do evento “Universidade Sangue Bom”, que reuniu profissionais da saúde, docentes e alunos para debater sobre os desafios e a realidade da doação de sangue e medula óssea no estado. A iniciativa integra o Plano de Governo da atual gestão para o fortalecimento das políticas de saúde pública do Amapá.
Com o objetivo de incentivar e informar sobre o processo de doação, o evento contou com palestras e depoimentos de profissionais do Instituto de Hematologia e Hemoterapia do Amapá (Hemoap). O encontro foi realizado durante as férias escolares, período em que os estoques de sangue dos hemocentros costumam diminuir, por conta da redução de doações pela população.
A programação foi organizada pela equipe de Saúde e Bem-estar da Ueap, que também contou com exposições de alunos e depoimentos de doadores. Ao final, o público presente recebeu certificados de participação.
Compartilhar conhecimentos e pontuar a relevância sobre o tema é fundamental para esclarecer as técnicas disponíveis na ciência para salvar vidas, segundo a médica e integrante da equipe de Saúde da Ueap, Samyra Gaia.
“Reconhecemos, como universidade, nossa responsabilidade social de devolver à população serviços e ações que contribuam com a comunidade. Nada mais nobre que participar desta atitude capaz de ajudar outras pessoas a viverem mais e com melhor qualidade de vida”, pontuou Samyra.
A chefe do Serviço de Captação e Orientação Social do Hemoap, Elmira Melo, destacou a doação dos tecidos vivos no contexto do Amapá e reforçou que a coleta pode beneficiar toda a população.
“Falar sobre a importância da doação de sangue em uma instituição de ensino é levar novos doadores a vivenciar, a experimentar esse ato de solidariedade. A palestra tem exatamente essa intenção para poder resultar em reflexos positivos não só para o Hemocentro, mas para a sociedade de forma geral”, explicou Elmira.
O aluno do curso de Ciências Naturais, Eduardo Pantoja, se tornou doador de sangue após uma prima desenvolver leucemia e necessitar de transfusão. Para ele, a presença de especialistas da área no ambiente universitário ajuda a desmistificar questões sobre a doação.
“É importante que as pessoas entendam os benefícios dessa ação e também compreendam se elas podem ou não doar. Acredito que essas palestras do Hemoap e de outros centros são muito importantes, geralmente não temos acesso a essas informações no nosso dia a dia”, destacou Pantoja.
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