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Ministério Público e TJAP realizam primeira Oficina da Parentalidade de 2024

A oficina, que oferece atividade para pais e filhos que enfrentam processo de separação, foi realizada nesta quinta-feira (11), no Complexo das Promotorias de Justiça de Santana.

Da Redação

O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR), em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) promoveram a 34a edição da  Oficina da Parentalidade, na Comarca de Santana. A oficina, que oferece atividade para pais e filhos que enfrentam processo de separação, foi realizada nesta quinta-feira (11), no Complexo das Promotorias de Justiça de Santana.

Na abertura, a promotora de justiça e coordenadora do Núcleo, Sílvia Canela, e a Diretora do Fórum de Santana e coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc), juíza Aline Perez, deram boas-vindas aos participantes e reforçaram sobre a importância de os pais investirem tempo em ferramentas que contribuam para encontrarem caminhos para passarem pela separação de forma que cause o mínimo de danos para si e para os filhos.

A juíza Carline Negreiros também participou da recepção aos participantes e destacou que: “A parceria do Tribunal de Justiça com o Ministério Público se dá com o encaminhamento dos casais que estão em processo de divórcio para participarem da Oficina da Parentalidade. As três Varas Cíveis e de Família da Comarca de Santana, juntamente com o Cejusc, coordenado pela doutora Aline, participam desse projeto”.

A oficina é um programa educacional interdisciplinar para casais em fase de ruptura de relacionamento, bem como seus filhos menores, de seis a dezesseis anos de idade. O objetivo é instrumentalizar as famílias para criarem uma efetiva e saudável relação parental junto aos filhos, após o rompimento do laço conjugal. Para isso, o programa utiliza uma literatura que trata os efeitos da separação e a importância dos pais e demais membros da família buscarem maneiras saudáveis de lidar com o término do relacionamento. A metodologia estabelece uma sessão de quatro horas para que os participantes que buscam a Justiça para solução de seus conflitos encontrem apoio e se transformem em protagonistas na solução de seus próprios problemas.

Para a promotora de justiça esse trabalho é muito gratificante e vem sendo desenvolvido pelo MP-AP e Tjap, desde 2017, estando na 34ª edição da Oficina da Parentalidade, também denominada “Oficina de Pais e Filhos”.

“A Oficina já se tornou um programa de educação parental que foi adotado pelo Conselho Nacional de Justiça e aqui no município de Santana é realizada pelo Ministério Público, em uma parceria de sucesso com o TJAP. O objetivo é reunir casais que estão separados e vivenciando algum conflito, em razão do exercício da parentalidade. É uma oportunidade de reflexão, de aprendizado e contribui para que cada ex-casal, cada pai e cada mãe, possa encontrar ferramentas para dar o melhor no seu papel de dar uma boa educação e cuidar melhor de si e do filho. Isso é muito importante porque contribui para minorar dor oriunda da separação e ajuda a gerir de forma mais leve os conflitos que muitas vezes levam à violência”, ressaltou Sílvia Canela.

Segundo a coordenadora esse projeto é aberto e recebe demanda de todos os órgãos que atendem família e também a demanda espontânea, não havendo qualquer restrição quanto à participação de ex-casais.

Na programação, pais e filhos são atendidos em salas separadas, acompanham palestras, apresentação de vídeos e participam de diálogos facilitados por profissionais capacitados que transmitem algumas informações relevantes sobre os efeitos negativos aos filhos em razão de seus conflitos intensos e mal administrados. Orientam o que eles podem fazer para estabelecer uma boa parceria parental, a fim de que suas crianças e adolescentes vivam em um ambiente tranquilo e cresçam emocionalmente saudáveis.

Participaram como mediadores as servidoras do MP-AP: Lidiane, Lucivane, Obédi, Pérola e Thales Costa, e os servidores do Tjap, Davi e Neide.

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