TJAP forma conciliadores comunitários no Arquipélago do Bailique durante a 146ª Jornada Fluvial

Os jovens, moradores de diferentes comunidades do arquipélago, tiveram a tão esperada formatura na terça-feira (5), durante a 146ª Jornada Fluvial do TJAP.

Da Redação

O Arquipélago do Bailique ganhou 18 novos conciliadores comunitários, que ajudarão a resolver demandas sociais da região. A capacitação foi realizada pela equipe do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflito (Nupemec) do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Os jovens, moradores de diferentes comunidades do arquipélago, tiveram a tão esperada formatura na terça-feira (5), durante a 146ª Jornada Fluvial do TJAP.

De acordo com a coordenadora do Numepec, Euzinete Bentes, a formação foi realizada ao longo de uma série de jornadas fluviais, quando a equipe do Núcleo dedicava algumas horas aos formandos. O curso foi dividido em 40 horas de aulas teóricas e 20 de prática.

“A ideia é que eles levem esse conhecimento para a comunidade onde eles moram, uma prática com a qual, apesar de todas as dificuldades, eles podem conseguir bons resultados. Nós temos conciliadores comunitários da primeira turma que estão fazendo a diferença no local onde residem e é justamente isso que sempre pedimos nos cursos: que levem esse conhecimento para dentro de casa e para a comunidade, pois uma vez que a comunidade se pacifica, os conflitos não chegam ao judiciário”, disse Euzinete Bentes.

O professor Samuel Barbosa, de 33 anos, morador da comunidade Arraiol – que fica a duas horas de barco da Vila Progresso –, destacou os benefícios que a formação traz para a região.

“O intuito é muito benéfico para a sociedade local e é muito gratificante a gente se formar hoje, sendo a segunda turma de conciliadores comunitários aqui do Bailique. Quanto mais a gente puder contribuir com a Justiça, auxiliando e resolvendo nossos conflitos sociais locais, facilita muito para todos. Eu espero que essa iniciativa continue, pois temos muitos jovens interessados”, conta Samuel, a partir de agora, conciliador comunitário do Arquipélago do Bailique.

O juiz coordenador da Jornada Fluvial, Diogo Tanaka, que presidiu a cerimônia de formatura, parabenizou os formandos e ressaltou a importância da capacitação da comunidade.

“A gente, enquanto Justiça, precisa desse apoio de vocês. O conhecimento sobre o poder da conciliação comunitária é muito importante, pois são demandas que não vão precisar ser judicializadas. Se empoderem dessa prática e façam a diferença entre as comunidades”, destacou o magistrado.

146ª Jornada Fluvial no Arquipélago do Bailique

Nesta quinta-feira, (7), o Barco da Justiça ancorou na Comunidade Limão do Curuá. Esta é a primeira Jornada Fluvial de 2014, e iniciou na segunda-feira (4), com atendimentos na Vila Progresso, e passará ainda pelas comunidades de Itamatatuba e Ipixuna Miranda, com encerramento no sábado (9). A Justiça do Amapá, em parceria com órgãos públicos parceiros, oferta serviços jurídicos e de cidadania às populações ribeirinhas da localidade.

Mais sobre o Arquipélago do Bailique

O Arquipélago do Bailique é um conjunto de oito ilhas que estão localizadas a 160 quilômetros de Macapá, capital do Amapá. O acesso é feito somente por via fluvial pelo Rio Amazonas.

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