Lucas Barreto defende exploração de petróleo e gás na costa do Amapá
Parlamentar também defendeu a exploração de mais de 208 milhões de toneladas de rocha fosfática no Jari.
Da Redação
Em pronunciamento nesta quinta-feira (30), o parlamentar questionou o motivo da Petrobras ter autorização para explorar próximo aos corais na costa nordestina, mas no Amapá não. De acordo com ele, o estado aguarda há dez anos por uma licença para a indústria petroquímica.
O senador defendeu a autorização imediata para a prospecção para petróleo e exploração para petróleo e gás, pois o Amapá tem pressa para instalar uma grande usina termoelétrica de gás no Oiapoque e uma processadora de gás liquefeito de petróleo para a produção de nitrogenados para a agricultura.
— O Greenpeace e outros institutos e organismos de preservação criaram fake news de falsa presença de corais no delta do Amazonas. O delta do Amazonas, com suas águas turvas e ricas em argilas, não permite o crescimento e a sobrevivência de quaisquer tipos de corais. Há estudos de 35 anos realizados por cientistas da Universidade Federal do Pará que já esclareceram todas essas questões — declarou.
Lucas Barreto também defendeu a exploração de mais de 208 milhões de toneladas de rocha fosfática no complexo Maicuru, que fica a menos de 300 quilômetros do limite do Amapá com o Pará, na cidade Laranjal do Jari.
O senador destacou que o Amapá é o estado com maior área proporcional de preservação de suas coberturas primárias. Para ele, a interferência do governo federal, criando parques nacionais, entre eles o Parque Nacional do Tumucumaque, ampliou ainda mais “paradoxo amazônico”.
— Numa ponta, a política ambiental patrimonialista cria territórios de preservação ambiental, e, na outra, decanta sociedades rurais e urbanas cada vez mais pobres e desempregada — disse Lucas Barreto.
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