Únicas mulheres na disputa ao Senado, Rayssa Furlan e Sueli Pini viram polêmica
Nas redes sociais, apoiadores das duas candidatas trocam acusações após fala considerada machista da desembargadora aposentada contra a primeira-dama.
Cleber Barbosa, da Redação
Únicas mulheres na disputa pela eleição ao Senado Federal, a primeira-dama de Macapá, Rayssa Furlan (MDB) e a desembargadora aposentada Sueli Pini (PRTB) protagonizam a primeira grande polêmica desde o início oficial da campanha eleitoral deste ano. Uma fala considerada machista por parte da magistrada teria sido o estopim para a polêmica.
Nas redes sociais, apoiadores de ambas as candidaturas trocam farpas, especialmente pelo fato de Rayssa ser médica e apoiar a ciência e a vacinação da população para o combate à pandemia, enquanto a desembargadora ter adotado postura negacionista e ter liderado o movimento contra o fechamento do comércio no pico da Covid-19 no Amapá.
Mas o principal episódio foi protagonizado pela própria Sueli Pini, que aparece num vídeo numa entrevista em formato PodCast dizendo não saber das qualificações da adversária. “Eu só vejo ela fazendo dancinha nas redes sociais”, teria dito a magistrada aposentada.
Rayssa Furlan não chegou a responder diretamente à rival, mas tem repetidamente se manifestado sobre o que considera ataques machistas à sua candidatura, só pelo fato de ser mulher. “Acho uma violência política, uma violência de gênero mesmo, perguntar se me acho capacitada para uma candidatura a senadora”, ponderou a primeira-dama de Macapá.
Até o fechamento desta reportagem não havia sido confirmado se os episódios ensejaram algum tipo de reclamação ou denúncia junto aos órgãos de controle ou fiscais da eleição, junto ao Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP).
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