Grupo de Trabalho é formado para discutir a volta de vigilantes nas escolas do Estado

De acordo com o deputado Diogo Sênior, o objetivo é garantir a melhor segurança às instituições de ensino.

Da Redação

A volta dos vigilantes para as escolas estaduais foi discutida em audiência pública realizada na manhã desta quinta-feira (09/06) na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP). Proposta pelo deputado Diogo Sênior (MDB). Os profissionais não satisfeitos com a decisão tomada há sete anos pelo Governo do Estado, lutam por uma mudança. “A troca da vigilância física por câmeras para o monitoramento eletrônico nas unidades escolares, tem sido insuficiente para coibir os delitos ocorridos nas escolas”, destacou o deputado Jory Oeiras, que compõem a Comissão de Segurança Pública (CSP) da Casa.

Diogo Sênior agradeceu a presença de todos e afirmou que o objetivo da audiência era dar encaminhamentos ao Executivo Estadual quanto a necessidade da volta da vigilância humana nas escolas do Estado. Hoje a segurança é feita apenas por monitoramento eletrônico.

De acordo com o deputado Diogo Sênior, o objetivo é garantir a melhor segurança às instituições de ensino. “Saímos daqui com uma proposta que será levada ao Governo do Estado para que possa discutir e encontrar uma solução viável e definitiva para estes profissionais, que tem a responsabilidade de garantir não somente pela segurança dos prédios, mas principalmente estudantes e todo o corpo técnico da escola”, destacou o deputado, informando que será formado um Grupo de Trabalho (GT), que contará com a participação do Sindicato dos Servidores Públicos em educação do Amapá (Sinsepeap), Sindicato de Vigilantes e ex-Vigilantes do Estado do Amapá (Sindviap), e prefeituras dos 16 municípios.

De acordo com o presidente do Sindviap, Siqueira do Carmo, cerca de 65% dos associados estão desempregados, em decorrência do encerramento dos contratos de vigilância com as escolas estaduais e municipais. São mais de cinco mil vigilantes que estão sem renda fixa. Além disso, ele afirma que as escolas estão sendo sucateadas com as constantes invasões e roubos.

Segundo dados da categoria, com a demissão dos vigilantes cerca de R$ 40 milhões deixam de circular na economia local.

O secretario de Educação do município de Macapá, Rodrigo Souza Gomes, disse que a pedido do prefeito Dr. Furlan, o município vai realizar um estudo de impacto econômico para contratação de vigilantes nas escolas. “A guarda municipal tem feito um serviço de segurança, mas não é o suficiente”, frisou o secretario, informando que ainda neste semestre o município vai iniciar as contratações.

Participaram da audiência pública a presidente do Sinsepeap, Kátia Cilene Almeida, o deputado R. Nelson Vieira (PL), que também lançaram apoio a luta dos vigilantes quanto a conquista do posto de trabalho.

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